sexta-feira, 10 de outubro de 2008

IDENTIFICAÇÃO DE INSETOS (Parte 1)

N° 13

Nome da praga: Atta spp (formiga cortadeira)

Local onde foi coletada: UESB

Data da coleta: 22/11/2005

Cultura(s) que ataca(m): Mandioca, eucalipto, etc.

Descrição da praga: Himenópteros altamente organizados que se diferenciam de acordo ao trabalho que realizam. (GALLO et.al.,1988).

Biologia da praga: A rainha põe ovos que são fecundados gerando novas operárias ou a indivíduos alados que formarão nova colônia (GALLO et.al.,1988).

Danos causados: Os prejuízos causados por formigas cortadeiras são consideráveis. Embora tenham preferência por determinadas espécies de plantas, quase todas as culturas são atacadas e danificadas pelas mesmas.As formigas danificam as folhas do eucalipto, desfolhando completamente a planta. (GALLO et.al.,1988).

Controle: O controle cultural é feito através de arações, o químico visa a destruição do formigueiro onde se encontra a rainha através de iscas. É usado também formicida líquido e gasoso, porém a forma mais pratica de se controlar é através de iscas granuladas por dispensar o uso de aplicadores. As iscas são a base de dodecacloro, atuam por ingestão sobre jardineira (formigas menores cultivadoras do fungo). (GALLO et.al.,1988).

Literatura consultada:

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 649p.

Nº 03

Nome da praga: Aetalion reticulatum

Nome comum: Cigarrinha-das-frutíferas

Ordem: Hemiptera

Local da coleta: nas grevíleas que sombreiam a plantação de café - UESB

Data da coleta: 10/12/2005

Cultura(s) que ataca: abacateiro, laranjeira e outros citros, algodoeiro, ameixeira, amoreira, amêndoa, cacaueiro, cafeeiro, caquizeiro, cajueiro, dália, eucalipto, jacarandá, jaqueira, magnólia, mangueira, videira, figueira, tamarindeiro, etc.

Descrição e biologia: são insetos sugadores que medem cerca de 10 mm de comprimento, de coloração marrom-ferrugínea, com as nervuras das asas salientes e esverdeadas. As fêmeas colocam os ovos em grupo de 100 nos ramos e nos pedúnculos dos frutos envoltos por uma substância coletérica de cor marrom-acinzentada. Elas protegem os ovos durante todo o período de incubação que dura cerca de 30 dias. O período ninfal dura 45 dias e as ninfas sugam ativamente a seiva da planta e tem uma coloração acinzentada com estrias vermelhas. Dão 3 gerações por ano e seu ciclo evolutivo completo equivale a 110 dias. São ovíparos, vivendo, principalmente, nos brotos novos, encontrando-se, também, nas folhas e ramos das plantas cítricas.

Danos causados: São insetos sugadores de seiva e, por suas picadas sucessivas causam elevado dano, enrolando as folhas, retorcendo os brotos; colonizam os pedúnculos dos frutos atrasando assim o seu desenvolvimento e inclusive pode provocar a queda destes. Se a sua infestação for intensa, os ramos secam e a produção do ano pode ser gravemente reduzida. Devido à excreção do “honeydew” formigas são atraídas e favorecem o desenvolvimento de fumagina que prejudica o desenvolvimento normal da planta. Através de suas picadas penetram microrganismos que poderão causar doenças nas plantas. Em período favorável de brotação e ambiente, a infestação é sempre mais intensa e, em conseqüência, os prejuízos são maiores. Causa uma super brotação na planta.

Métodos de controle: normalmente, não é necessário. Em condições excepcionais, as medidas podem ser as seguintes:

1 – Poda e destruição dos galhos com ootecas

2 - Pulverizações com inseticidas fosforados, clorofosforados e carbamatos, como: paratiom a 0,02% ou malatiom a 0,08% (200 g PM a 10% do 1º ou 320 g PM a 25% do 2º, em 100 L de água).

3 – Alguns micro-himenópteros vivem à custa dos ovos. É de grande interesse introduzir nos pomares esses parasitas tão úteis.

Bibliografia consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu Emprego no Combate às pragas. Vol. II. São Paulo: Nobel, 1976.

Nº 08

Nome da praga: Acrosternum hilare

Nome comum: percevejo

Ordem: Hemiptera

Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG

Data da coleta: 21/11/2005

Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.

Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de 20 mm de comprimento. As pernas posteriores, mais largas, apresentam a tíbia provida de expansões laterais, à semelhança de uma pequena folha, com manchas claras no lado interno. Apresenta, ainda, listras alaranjadas na cabeça e uma linha transversal amarela no pronoto, próxima aos olhos. Ataca além das plantas já citadas, o melão-de-são-caetano.

Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.

Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.

Bibliografia consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.

N° 04

Ordem: Lepdoptera

Nome da praga: Mechanitis lysimnia

Local onde foi coletada: UESB

Data da coleta: 10/12/2005

Cultura que ataca: Couve

Descrição: O adulto é uma borboleta cujas asas são de coloração branca amarelada com os bordos marrons escuro, seu corpo é preto, mede cerca de 50 mm de envergadura. Medem cerca de 30 a 35 mm de comprimento e possuem coloração cinza esverdeada com cabeça escura. (GALLO et.al.,1988).

Biologia: Os ovos são postos geralmente na face inferior das folhas com coloração amarela. Após 4 ou 5 dias eclodem as lagartas que passam a se alimentar das folhas das crucíferas.

Danos causados: As lagartas, após a eclosão iniciam logo o ataque às folhas, devorando durante o seu período larval, toda a folhagem, destruindo as plantações.

Controle: Em pequenas plantações pode-se controlar a praga pelo esmagamento dos curuquerês ou dos ovos localizados nas folhas, que são de coloração amarela, o controle pode ser feito também através de pulverizações com produtos de baixo poder residual. (GALLO et.al.,1988).

Literatura consultada:

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres . 1988. 649p.

N° 05

Ordem: Mantodea

Nome Científico: Stagmatoptera rimoseri

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data de Coleta: 24/11/2005

Cultura: Milho

O Louva-a-deus é um inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos como mosquitos. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras (da frente) são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas.

Faz parte da Ordem Mantódea, nessa ordem estão os louva-a-deus, nome comum dado pela atitude característica quando preparados para atacar uma presa. Corpo alongado e achatado, variando de 10 a 100 mm. Cabeça destacada, triangular, hipognata e extraordinariamente móvel; olhos compostos desenvolvidos e três ocelos. Antenas inseridas na fronte, setáceas ou filiformes, multissegmentadas; nas fêmeas, são mais curtas que o cumprimento do corpo e mais longas no machos. Aparelho mastigador. Protórax mais longo que os outros dois segmentos; dilatado em algumas espécies, pernas anteriores raptatórias e as demais ambulatórias; tarsos pentâmeros. Asas anteriores do tipo tégmina e posteriores membranosas. Abdome oval, mais longo nas fêmeas que nos machos, com um par de cercos, nos machos há também um par de estilos.

Literatura consultada:

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres . 1988. 649p.

N° 06

Nome da praga: Achryson surinamum

Nome comum: serra-pau

Ordem: coleoptera

Local da coleta: eucalipto - UESB

Data da coleta: 15/12/2005

Cultura que ataca: eucalipto

Descrição e biologia: são besouros que medem cerca de 30 mm de comprimento, de coloração parda. Os élitros têm pontuações preta e amarelada por toda à parte. As larvas são ápodas, esbranquiçadas e vivem no lenho de madeira morta. As fêmeas serram e fazem incisões, onde colocam ovos. Os serradores necessitam, para efetuar a postura, de madeira rica em seiva, portanto, recém-cortada. Dessa maneira, iniciam o corte dos ramos ou hastes, os adultos alimentam-se da casca verde das pontas dos ramos. As fêmeas fazem incisões na parte cortada e introduzem os ovos sob a casca, às vezes vários dezenas em um mesmo ramo; caindo o ramo no chão os insetos continuam ainda o trabalho da desova, por alguns dias. Após a eclosão, as larvas alimentam-se do lenho, se caracterizam por apresentar uma placa esclerosada rígida, branca, na parte dorsal do primeiro segmento do tórax.

Danos causados: os ramos serrados que secam e caem, prejudicam consideravelmente a planta.

Métodos de controle: seu controle cultural consiste em inspeções periódicas da plantação, a fim de eliminar as plantas atacadas ainda vivas, ou mortas, e também os ramos que se acham no chão. As partes eliminadas devem ser queimadas. Já no seu controle químico usa-se fosfina em pasta, na razão de 0,5 cm por orifício.

Bibliografía consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

N° 10

Ordem: Hemiptera

Nome Científico: Mahanarva posticata

Nome Comum: cigarrinha-da-folha

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data: 24/11/2005

Cultura: cana-de-açúcar

O macho apresenta 13mm de comprimento por 6,5 mm de largura, coloração vermelha com as tégminias orladas de preto e percorridas por uma faixa longitudinal da mesma cor. Nas fêmeas as tégminias são mais escuras e de coloração marron-avermelhada. As ninfas dirigem-se as raízes, onde se fixam para sugar as seivas. Reconhece-se sua infestação porque há uma exudação de espuma esbranquiçada semelhante à espuma de sabão, que envolve a base da touceira e que serve para a sua proteção. Seu ciclo evolutivo completo é de 30-40 dias. Além de cana-de-açúcar vive em outras gramíneas, além de capim e gramas, pondo os ovos nas folhas secas ou murchas no colo da planta localizando-se as formas jovens nas raízes do capim de forma análoga a cana-de-açúcar.

Prejuízos: A cigarrinha-da-folha pode acarretar, por meio da sucção de seiva (a queima) das folhas, que se manifesta pelas estrias longitudinais de coloração amareladas em seu limbo, com as pontas enroladas dando a impressão de crestamento por falta de água.

GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 649p.

N° 06

Nome da praga: Dorcacerus barbatus

Nome comum: serra-pau

Ordem: coleoptera

Local da coleta: eucalipto - UESB

Data da coleta: 15/12/2005

Cultura que ataca: eucalipto

Descrição e biologia: são besouros que medem cerca de 30 mm de comprimento, de coloração preta. Os élitros têm pontuações preta e amarelada por toda à parte. As larvas são ápodas, esbranquiçadas e vivem no lenho de madeira morta. As fêmeas serram e fazem incisões, onde colocam ovos. Os serradores necessitam, para efetuar a postura, de madeira rica em seiva, portanto, recém-cortada. Dessa maneira, iniciam o corte dos ramos ou hastes, os adultos alimentam-se da casca verde das pontas dos ramos. As fêmeas fazem incisões na parte cortada e introduzem os ovos sob a casca, às vezes vários dezenas em um mesmo ramo; caindo o ramo no chão os insetos continuam ainda o trabalho da desova, por alguns dias. Após a eclosão, as larvas alimentam-se do lenho, se caracterizam por apresentar uma placa esclerosada rígida, branca, na parte dorsal do primeiro segmento do tórax.

Danos causados: os ramos serrados que secam e caem, prejudicam consideravelmente a planta.

Métodos de controle: seu controle cultural consiste em inspeções periódicas da plantação, a fim de eliminar as plantas atacadas ainda vivas, ou mortas, e também os ramos que se acham no chão. As partes eliminadas devem ser queimadas. Já no seu controle químico usa-se fosfina em pasta, na razão de 0,5 cm por orifício.

Bibliografía consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

N° 08

Ordem: Hemiptera

Nome da praga: Leptoglossus zonatus

Nome comum: Percevejo-do-milho

Local da coleta: urucum –São João do Paraíso-MG.

Data da coleta: 24/11/2005

Cultura que ataca: milho

Descrição e biologia: esses percevejos de 2 cm têm coloração marrom-escura, com duas manchas circulares amarelas no pronoto, além de uma expansão foliácea nas tíbias posteriores. As fêmeas são geralmente maiores do que os machos. Hemiélitro com uma faixa transversal amarela em zigue-zague. Seus ovos são colocados em linha sobre as folhas e deles nascem as ninfas alaranjadas, que ficam em grupo quando nasce, até o terceiro ínstar, quando então se dispersa. O ciclo de ovo a adulto é de 40 dias, em média. Ocorre da fase de grãos leitosos até a colheita.

Danos causados: tanto os adultos com as ninfas sugam os grãos da espiga, provocando seu murchamento e apodrecimento. O problema é mais grave em campos de produção de sementes. Em sorgo, essa praga se alimenta dos grãos em enchimento e, menos freqüentemente, de outras partes da panícula. Causam a diminuição do peso dos grãos, reduzindo também a germinação e vigor das sementes.

Métodos de controle: seu controle é feito com pulverização com inseticidas fosforados, adicionando-se sal de cozinha ou uréia para reduzir a dose.

Bibliografía consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.

N° 12

Ordem: Hymenoptera

Nome Científico: Pepsis fabricius

Nome Comum: Cavalo do Cão ou Maribondo-cavalo

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data da Coleta: 24/06/2005

Cultura: Rosas

Marimbondo é o nome comum para designar himenópteros (vespas) das famílias Vespidae, Pompilidae ou Sphecidae. São várias as espécies de marimbondo, sendo a mais conhecida o marimbondo-caçador ou marimbondo-cavalo, que também é conhecido por caçador-de-aranhas, caçununguçu, vespão, entre outros. Estes marimbondos são conhecidos pelo hábito de caçar aranhas que servem de alimento às suas larvas. Os adultos alimentam-se de néctar das plantas e picam dolorosamente. Os marimbondos (vespas) solitários fazem seus ninhos das mais diversas formas, mas a maioria caça lagartas e leva para dentro de seus ninhos para servirem de alimento às larvas. Identifica-se um marimbondo solitário, pois, na maioria das vezes, possuem coloração preta com manchas amarelas e variam de 10 a 25 mm de comprimento. Algumas espécies de marimbondos sociais, fazem ninhos que consistem de várias células hexagonais que ficam dentro de um envelope semelhante ao papel. Alguns ninhos localizam-se em locais abertos, presos a galhos, sob telhados ou qualquer outro local protegido. Algumas espécies constróem seus ninhos no chão.

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.

N° 14

Ordem: Hymenoptera

Nome Científico: Atta sp

Nome Comum: Saúva Macho ou Bitu

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data: 30/11/2005

As formigas, juntamente com as vespas e as abelhas constituem a Ordem Hymenoptera (hymen= membrana; ptera= asa). Os insetos que fazem parte desta ordem possuem indivíduos com asas membranosas. As formigas saúvas possuem três pares de patas ambulatórias, um par de mandíbulas bem desenvolvidas; um tórax e um abdome (separados pelo pedicelo); um par de antenas e dois pares de asas membranosas . O tamanho das formigas é diminuto e pode variar entre 1 mm e 4 cm de comprimento. Elas existem em quase todas as partes do planeta com exceção dos pólos. Estima-se que no mundo existam aproximadamente 15.000 espécies de formigas. É durante a revoada, geralmente na primavera, que rainhas virgens e machos voam do ninho para acasalar. Após a cópula, ambos perdem as asas e retornam ao solo, onde a fêmea cava um buraco para iniciar a criação de sua própria colônia. As formigas cortadeiras (coletoras de folhas) carregam dentro da boca um pedaço de fungo, tirado de sua colônia de origem. Ele dará início a um cultivo que será a refeição principal das formigas. Outros gêneros podem comer vegetais, grãos e alimentos diversos, como carnes e doces, e até outros insetos. Nas espécies nas quais não ocorre revoada, uma das rainhas abandona seu formigueiro acompanhada de algumas operárias para fundar uma nova colônia. Apesar de causarem estragos em plantações, residências e hospitais, podendo até colaborar com infecções, as formigas são muito úteis para a fertilização do solo, pela renovação do substrato orgânico e controle de outras pragas (pelas carnívoras). Porém, as formigas só agem como pragas em ambientes alterados pelo homem, pois em áreas naturais fazem parte do equilíbrio ecológico

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.

N° 14

Ordem: Hymenoptera

Nome Científico: Atta sp

Nome Comum: Saúva Fêmea ou Içá

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data: 30/11/2005

As formigas, juntamente com as vespas e as abelhas constituem a Ordem Hymenoptera (hymen= membrana; ptera= asa). Os insetos que fazem parte desta ordem possuem indivíduos com asas membranosas. As formigas saúvas possuem três pares de patas ambulatórias, um par de mandíbulas bem desenvolvidas; um tórax e um abdome (separados pelo pedicelo); um par de antenas e dois pares de asas membranosas . O tamanho das formigas é diminuto e pode variar entre 1 mm e 4 cm de comprimento. Elas existem em quase todas as partes do planeta com exceção dos pólos. Estima-se que no mundo existam aproximadamente 15.000 espécies de formigas. É durante a revoada, geralmente na primavera, que rainhas virgens e machos voam do ninho para acasalar. Após a cópula, ambos perdem as asas e retornam ao solo, onde a fêmea cava um buraco para iniciar a criação de sua própria colônia. As formigas cortadeiras (coletoras de folhas) carregam dentro da boca um pedaço de fungo, tirado de sua colônia de origem. Ele dará início a um cultivo que será a refeição principal das formigas. Outros gêneros podem comer vegetais, grãos e alimentos diversos, como carnes e doces, e até outros insetos. Nas espécies nas quais não ocorre revoada, uma das rainhas abandona seu formigueiro acompanhada de algumas operárias para fundar uma nova colônia. Apesar de causarem estragos em plantações, residências e hospitais, podendo até colaborar com infecções, as formigas são muito úteis para a fertilização do solo, pela renovação do substrato orgânico e controle de outras pragas (pelas carnívoras). Porém, as formigas só agem como pragas em ambientes alterados pelo homem, pois em áreas naturais fazem parte do equilíbrio ecológico

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.

Nº 01

Nome da praga: Dorisiana drewseni

Nome comum: Cigarra

Ordem: Hemiptera

Local da coleta: Manga - UESB

Data da coleta: 10/12/2005

Cultura que ataca: Manga

Descrição e biologia: as cigarras possuem coloração escura, verde-oliva a marrom; as asas são transparentes com algumas manchas escuras. Os machos possuem órgãos emissores de sons que atraem as fêmeas. A fêmea coloca os ovos no interior da casca dos ramos do cafeeiro por intermédio do seu ovipositor em disposição linear, é uma postura endofítica em ramos vivos ou mortos, medem de 12 a 15mm e a maior 45mm de envergadura. Após a eclosão surgem as formas jovens que penetram no solo, fixando-se nas raízes, onde sugam a seiva da planta. Terminando o período ninfal, abandonam as raízes que sugam e, por orifícios circulares, saem do solo, fixando-se em seguida no tronco das plantas durante algum tempo. Em seguida rompe-se o tegumento na região dorsal do tórax e emergem os adultos, deixando a exúvia.

Danos causados: devido a esta sucção de seiva pelas ninfas, as plantas apresentam uma clorose nas folhas da extremidade dos ramos, semelhante a deficiências nutricionais. Perdem folhas com queda precoce de flores e frutos; as extremidades dos ramos secam, causando sensível diminuição da produção. São registradas, em ataques intensos, até 400 ninfas por cova, o que pode levar a planta a morte.

Métodos de controle: é feito através da utilização de granulados sistêmicos indicados para o bicho-mineiro, aumentando-se a dosagem em 20 a 30 %. A poda, após o controle em altas infestações, pode favorecer a recuperação da planta.

Bibliografia consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

ZUCCHI, R. A., SILVEIRA NETO, S., NAKANO, O. Guia de Identificação de Pragas Agrícolas. Piracicaba: Ed. “FEALQ”, 1993. 139p.

6.

ORDEM : Coleóptera

FAMILIA : Carabidae

GENRO: Calossoma

ESPÉCIE: Calosoma sp

LOCAL: Agro . Mel

DATA: 20.11.04

BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: O carabídeo Calossoma sp. é um importante predador de lagartas e pulpas de A. gemmatalis. As larvas e os adultos dessa espécie foram mais freqüentes emplantios antecipados que em plantios tardios, constatando-se que sua atividade larval esteve mais relacionada à umidade do habitar do que a disponibilidade de presas. Há importantes Escarabaideos predadores, agrupados na família Carabidae. Atingindo até 5 cm, conforme a espécie o adulto tem hábitos noturnos o que permite evitar o contato direto com os inseticidas aplicados urante o dia. A larva é ativa dia e noite. Algumas espécies migram. De coloração iridescente, cinza-escuro, negro e outras, de acordo com a espécie. Os pequenos ovos destes escaravelhos são, habitualmente, postos em grupos perto de qualquer fonte de alimentação, no solo solto e sob as folhas ou outros detritos. A larva tem a cabeça bem desenvolvida, fortes mandíbulas trituradoras e seis patas. Caçam, lesmas e os insetos que lhes servem de presas, sobre a cultura ou sobre a superfície do solo, e muitas evitam os predadores por terem atividade noturna. Durante o dia, adultos e larvas, podem ser encontrados escondidos em fendas ou debaixo de folhas, pedras ou da casca das árvores. A larva desenvolve--se em poucas semanas, dependendo das condições ambientais e da disponibilidade de alimento. Pupa num local abrigado de predadores. O adulto pode variar de 2 mm a 60 mm de comprimento. A maioria são de cor preta, embora se registrem reflexos metalizados em muitos, sendo alguns de cor esverdeada, como é o caso do Calossoma sp. Em geral, têm sulcos ou pontuações no primeiro par de asas (élitros). Alimentam-se de detritos de origem animal, disponíveis no coberto das culturas. Correm bem e passam bastante tempo em perseguição de insetos nocivos que lhes servem de presa, à superfície do solo.

Alguns Carabídeos não têm asas desenvolvidas, enquanto outros são capazes de voar distâncias curtas, embora apenas em situações adversas, tais como a exposição a forte radiação solar ou em fuga ao ataque de predadores. A principal causa de poucos trabalhos sobre Carabídeos predadores está na dificuldade de sua criação em laboratório, pois são insetos altamente suscetíveis à descecação e apresentam forte canibalismo. O Calossoma granulatum perty, possui elevada voracidade e capacidade reprodutora, apresentando um alto potencial como agente de controle de A. gemmatalis hubner.

6.

ORDEM : Coleóptera

FAMILIA : Carabidae

ESPÉCIE: Dichotomius sp

LOCAL: Agro . Mel

DATA: 20.11.04

BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: Conhecidos como “rola bosta”, pois costumam confeccionar uma pequena bola de excremento no interior do qual deposita um ovo. Eles são detritívoros, utilizam fezes, carcaças e frutos em decomposição como alimentos e também como recursos alimentares e reprodutivos. Possuem coloração bastante variável, o tamanho varia de 3 mm a 5 cm e são encontrados em maior abundância durante a estação das chuvas.

Alguns Carabídeos não têm asas desenvolvidas, enquanto outros são capazes de voar distâncias curtas, embora apenas em situações adversas, tais como a exposição a forte radiação solar ou em fuga ao ataque de predadores. A principal causa de poucos trabalhos sobre Carabídeos predadores está na dificuldade de sua criação em laboratório, pois são insetos altamente suscetíveis à descecação e apresentam forte canibalismo. O Calossoma granulatum perty, possui elevada voracidade e capacidade reprodutora, apresentando um alto potencial como agente de controle de A. gemmatalis hubner.

ORDEM : Dermaptera

FAMILIA : Labiduridae

GENRO: labidura sp

LOCAL: UESB

DATA: 20.11.2005

BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: Chamados de “tesourinha” ou “lacrainha”, devido a presença de apêndices abdominais. Os Dermapteros raramente passam de 4 cm de comprimento. Suas antenas geralmente são filiformes e possuem mandíbulas desenvolvidas. Apresenta protórax grande e asaa anteriores muito pequenas e coriáceas(élitros), as posteriores membranosas e grandes, dobradas em leque por baisxo dos élitros, existem espécies sem asas. Pernas curtas, abdome com 11 seguimentos, cercos desenvolvidos com as hastes às vezes paralelas. São insetos terrestres de hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia em cascas de árvores, nas fendas do solo ou nas pedras.

A família dos Labidios é a mais representativa da fauna brasileira , nela se inclui 42 espécies distribuídas em 14 gêneros.

Em média a Labidura sp consome por dia duas pulpas de noctuidae e até 54,6 lagartas de P. includens. Foi também registrado como importante predadores fases imatura da broca da cana, durante a fase adulta predam em media 3437,6 ovos.

09

Espécie: Leptoglossus stgma (Percevejo)

Local: Vitória da Conquista

Data: 20/11/05

Cultura(s) que ataca(m): goiaba

Descrição e Biologia: as ninfas são de coloração avermelhada. A coloração dos adultos é a cabeça e os apêndices é marrom escura, possuindo o tórax três listras brancas na base das pernas. As asas variam de castanho claro a escuro e o abdome é marrom escuro na parte superior. O desenvolvimento destes insetos inicia-se no solo. Surgem as ninfas ou formas jovens, cor de rosa. Estas sobem pela planta e se aglomeram sobre as maçãs e capulhos onde, após introduzirem o rostro, sugam a seiva e atingem a semente. Preferencialmente, penetram entre as fibras dos capulhos abertos, que são atacados tanto pelas ninfas quanto pelos adultos que sugam as sementes.

Danos causados: os danos causados pelos manchadores podem assim ser resumidos: queda das maçãs novas provocada pelas picadas; mal desenvolvimento das maçãs, principalmente quando as maçãs são atacadas ainda novas; abertura defeituosa dos capulhos quando as maçãs são atacadas durante o seu desenvolvimento, com prejuízo parcial ou total; mancas nas fibras causadas pelas dejeções destes insetos. Finalmente, os manchadores podem causar sérios danos através da podridão das fibras dos capulhos, pela introdução de bactérias e de certos fungos.

Controle: Controle de Manejo de Pragas: é necessário fazer o reconhecimento das pragas e seus inimigos naturais. Neste caso, o percevejo manchador, os inimigos naturais, predadores, são os percevejos: Orius spp; Nabis spp; Geocoris spp; Zellus spp.

Plantas iscas: semear o algodão um mês antes da época normal de plantio, visando atrair e eliminar pragas.

Cultural: observar a época recomendada, onde existe um zoneamento ecológico para a cultura. Usar variedades recomendadas no espaçamento e densidade adequados e sementes qualificadas e expurgadas.

Químico: as recomendações de controle para as diferentes pragas do algodoeiro são: granulados sistêmicos no sulco, pode se utilizar, em substituição às sementes pretas, granulados sistêmicos como aldicarb 10g; carbofuran 5g; disulfoton 5g e 2,5g.

09

Espécie: Leptoglossus gonagra (Percevejo)

Local: UESB

Data: 19/12/2005

Cultura(s) que ataca(m): abóbora

Descrição e Biologia: as ninfas são de coloração avermelhada. A coloração dos adultos é a cabeça e os apêndices é marrom escura, possuindo o tórax três listras brancas na base das pernas. As asas variam de castanho claro a escuro e o abdome é marrom escuro na parte superior. O desenvolvimento destes insetos inicia-se no solo. Surgem as ninfas ou formas jovens, cor de rosa. Estas sobem pela planta e se aglomeram sobre as maçãs e capulhos onde, após introduzirem o rostro, sugam a seiva e atingem a semente. Preferencialmente, penetram entre as fibras dos capulhos abertos, que são atacados tanto pelas ninfas quanto pelos adultos que sugam as sementes.

Danos causados: os danos causados pelos manchadores podem assim ser resumidos: queda das maçãs novas provocada pelas picadas; mal desenvolvimento das maçãs, principalmente quando as maçãs são atacadas ainda novas; abertura defeituosa dos capulhos quando as maçãs são atacadas durante o seu desenvolvimento, com prejuízo parcial ou total; mancas nas fibras causadas pelas dejeções destes insetos. Finalmente, os manchadores podem causar sérios danos através da podridão das fibras dos capulhos, pela introdução de bactérias e de certos fungos.

Controle: Controle de Manejo de Pragas: é necessário fazer o reconhecimento das pragas e seus inimigos naturais. Neste caso, o percevejo manchador, os inimigos naturais, predadores, são os percevejos: Orius spp; Nabis spp; Geocoris spp; Zellus spp.

Plantas iscas: semear o algodão um mês antes da época normal de plantio, visando atrair e eliminar pragas.

Cultural: observar a época recomendada, onde existe um zoneamento ecológico para a cultura. Usar variedades recomendadas no espaçamento e densidade adequados e sementes qualificadas e expurgadas.

Químico: as recomendações de controle para as diferentes pragas do algodoeiro são: granulados sistêmicos no sulco, pode se utilizar, em substituição às sementes pretas, granulados sistêmicos como aldicarb 10g; carbofuran 5g; disulfoton 5g e 2,5g.

12

Espécie: Lagria villosa (Bicho capixaba)

Local: UESB

Data: 25/11/2005

Cultura(s) que ataca(m): feijão, ervilha, fava, frutíferas,essências florestais, café, alface

Descrição e Biologia: os adultos têm o corpo alongado, coloração metálica bronzeada. As larvas são do tipo elateriforme e de coloração escura e com setas longas.

Danos causados: as larvas causam um anelamento nas mudas de café replantadas com 3 a 4 pares de folhas. Os adultos alimentam-se de folhas das cascas e polpa do fruto no estágio cereja, e os frutos atacados tornam-se despolpados e caem no solo. Os adultos podem ser disseminadores de bactérias patogênicas ao cafeeiro.

Controle: pulverização com paration e paration metil 60%, triazofos 40% ou malation 50%.

N° 12

Ordem: Hymenoptera

Nome Científico: Centris sp.

Nome Comum: Mamangava, Mamangaba,

Local de Coleta: São João do Paraíso-MG

Data da Coleta: 24/11/2005

Cultura: Maracujá

As mamangavas são também conhecidas por mamangaba, mangangá, mangava, mangaba, abelhão, bombolini, vespa-de-rodeio, vespão.

São abelhas solitárias ou sociais de tamanho grande e bastante peludas. Pertencem a várias famílias e os gêneros mais comuns são Bombus, Eulaema, Centris, Xylocopa e Epicharis. A maioria é preta e amarela e quando voam emitem um zumbido alto. As mamangavas são polinizadoras importantes e contribuem para a manutenção de muitas espécies de plantas nativas.

As mamangavas raramente picam, a não ser que as seguremos com as mãos. Apesar de terem o tamanho avantajado são extremamente dóceis, possibilitando que as observemos coletando o néctar e pólen das flores.

Seus ninhos são encontrados no solo ou em ocos de árvores e em algumas épocas do ano as mamangavas são observadas em grande quantidade.

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.

Nome da praga: Pachylis pharaonis

Nome comum: percevejo

Ordem: Hemiptera

Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG

Data da coleta: 21/11/2005

Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.

Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de 20 mm de comprimento. As pernas posteriores, mais largas, apresentam a tíbia provida de expansões laterais, à semelhança de uma pequena folha, com manchas claras no lado interno. Apresenta, ainda, listras alaranjadas na cabeça e uma linha transversal amarela no pronoto, próxima aos olhos. Ataca além das plantas já citadas, o melão-de-são-caetano.

Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.

Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.

Bibliografia consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.

Nome da praga: Acrosternum hilare

Nome comum: percevejo

Ordem: Hemiptera

Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG

Data da coleta: 21/11/2005

Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.

Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de 20 mm de comprimento. As pernas posteriores, mais largas, apresentam a tíbia provida de expansões laterais, à semelhança de uma pequena folha, com manchas claras no lado interno. Apresenta, ainda, listras alaranjadas na cabeça e uma linha transversal amarela no pronoto, próxima aos olhos. Ataca além das plantas já citadas, o melão-de-são-caetano.

Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.

Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.

Bibliografia consultada:

GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.

PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.

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