N° 13
Nome da praga: Atta spp (formiga cortadeira)
Local onde foi coletada: UESB
Data da coleta: 22/11/2005
Cultura(s) que ataca(m): Mandioca, eucalipto, etc.
Descrição da praga: Himenópteros altamente organizados que se diferenciam de acordo ao trabalho que realizam. (GALLO et.al.,1988).
Biologia da praga: A rainha põe ovos que são fecundados gerando novas operárias ou a indivíduos alados que formarão nova colônia (GALLO et.al.,1988).
Danos causados: Os prejuízos causados por formigas cortadeiras são consideráveis. Embora tenham preferência por determinadas espécies de plantas, quase todas as culturas são atacadas e danificadas pelas mesmas.As formigas danificam as folhas do eucalipto, desfolhando completamente a planta. (GALLO et.al.,1988).
Controle: O controle cultural é feito através de arações, o químico visa a destruição do formigueiro onde se encontra a rainha através de iscas. É usado também formicida líquido e gasoso, porém a forma mais pratica de se controlar é através de iscas granuladas por dispensar o uso de aplicadores. As iscas são a base de dodecacloro, atuam por ingestão sobre jardineira (formigas menores cultivadoras do fungo). (GALLO et.al.,1988).
Literatura consultada:
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 649p.
Nº 03
Nome da praga: Aetalion reticulatum
Nome comum: Cigarrinha-das-frutíferas
Ordem: Hemiptera
Local da coleta: nas grevíleas que sombreiam a plantação de café - UESB
Data da coleta: 10/12/2005
Cultura(s) que ataca: abacateiro, laranjeira e outros citros, algodoeiro, ameixeira, amoreira, amêndoa, cacaueiro, cafeeiro, caquizeiro, cajueiro, dália, eucalipto, jacarandá, jaqueira, magnólia, mangueira, videira, figueira, tamarindeiro, etc.
Descrição e biologia: são insetos sugadores que medem cerca de
Danos causados: São insetos sugadores de seiva e, por suas picadas sucessivas causam elevado dano, enrolando as folhas, retorcendo os brotos; colonizam os pedúnculos dos frutos atrasando assim o seu desenvolvimento e inclusive pode provocar a queda destes. Se a sua infestação for intensa, os ramos secam e a produção do ano pode ser gravemente reduzida. Devido à excreção do “honeydew” formigas são atraídas e favorecem o desenvolvimento de fumagina que prejudica o desenvolvimento normal da planta. Através de suas picadas penetram microrganismos que poderão causar doenças nas plantas. Em período favorável de brotação e ambiente, a infestação é sempre mais intensa e, em conseqüência, os prejuízos são maiores. Causa uma super brotação na planta.
Métodos de controle: normalmente, não é necessário. Em condições excepcionais, as medidas podem ser as seguintes:
1 – Poda e destruição dos galhos com ootecas
2 - Pulverizações com inseticidas fosforados, clorofosforados e carbamatos, como: paratiom a 0,02% ou malatiom a 0,08% (
3 – Alguns micro-himenópteros vivem à custa dos ovos. É de grande interesse introduzir nos pomares esses parasitas tão úteis.
Bibliografia consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
MARICONI, F. A. M. Inseticidas e seu Emprego no Combate às pragas. Vol. II. São Paulo: Nobel, 1976.
Nº 08
Nome da praga: Acrosternum hilare
Nome comum: percevejo
Ordem: Hemiptera
Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG
Data da coleta: 21/11/2005
Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.
Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de
Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.
Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.
Bibliografia consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.
N° 04
Ordem: Lepdoptera
Nome da praga: Mechanitis lysimnia
Local onde foi coletada: UESB
Data da coleta: 10/12/2005
Cultura que ataca: Couve
Descrição: O adulto é uma borboleta cujas asas são de coloração branca amarelada com os bordos marrons escuro, seu corpo é preto, mede cerca de
Biologia: Os ovos são postos geralmente na face inferior das folhas com coloração amarela. Após 4 ou 5 dias eclodem as lagartas que passam a se alimentar das folhas das crucíferas.
Danos causados: As lagartas, após a eclosão iniciam logo o ataque às folhas, devorando durante o seu período larval, toda a folhagem, destruindo as plantações.
Controle: Em pequenas plantações pode-se controlar a praga pelo esmagamento dos curuquerês ou dos ovos localizados nas folhas, que são de coloração amarela, o controle pode ser feito também através de pulverizações com produtos de baixo poder residual. (GALLO et.al.,1988).
Literatura consultada:
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres . 1988. 649p.
N° 05
Ordem: Mantodea
Nome Científico: Stagmatoptera rimoseri
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data de Coleta: 24/11/2005
Cultura: Milho
O Louva-a-deus é um inseto carnívoro, ou seja, ele se alimenta de outros insetos como mosquitos. Ele tem olhos muito desenvolvidos e por isso enxerga muito bem, o que ajuda quando precisa caçar para se alimentar. Suas patas dianteiras (da frente) são usadas para caçar. O louvadeus fica parado nas plantas esperando. Quando um outro inseto chega perto, ele rapidamente pega este mosquito ou borboleta com suas patas.
Faz parte da Ordem Mantódea, nessa ordem estão os louva-a-deus, nome comum dado pela atitude característica quando preparados para atacar uma presa. Corpo alongado e achatado, variando de
Literatura consultada:
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres . 1988. 649p.
N° 06
Nome da praga: Achryson surinamum
Nome comum: serra-pau
Ordem: coleoptera
Local da coleta: eucalipto - UESB
Data da coleta: 15/12/2005
Cultura que ataca: eucalipto
Descrição e biologia: são besouros que medem cerca de
Danos causados: os ramos serrados que secam e caem, prejudicam consideravelmente a planta.
Métodos de controle: seu controle cultural consiste em inspeções periódicas da plantação, a fim de eliminar as plantas atacadas ainda vivas, ou mortas, e também os ramos que se acham no chão. As partes eliminadas devem ser queimadas. Já no seu controle químico usa-se fosfina em pasta, na razão de
Bibliografía consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
N° 10
Ordem: Hemiptera
Nome Científico: Mahanarva posticata
Nome Comum: cigarrinha-da-folha
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data: 24/11/2005
Cultura: cana-de-açúcar
O macho apresenta 13mm de comprimento por
Prejuízos: A cigarrinha-da-folha pode acarretar, por meio da sucção de seiva (a queima) das folhas, que se manifesta pelas estrias longitudinais de coloração amareladas em seu limbo, com as pontas enroladas dando a impressão de crestamento por falta de água.
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1988. 649p.
N° 06
Nome da praga: Dorcacerus barbatus
Nome comum: serra-pau
Ordem: coleoptera
Local da coleta: eucalipto - UESB
Data da coleta: 15/12/2005
Cultura que ataca: eucalipto
Descrição e biologia: são besouros que medem cerca de
Danos causados: os ramos serrados que secam e caem, prejudicam consideravelmente a planta.
Métodos de controle: seu controle cultural consiste em inspeções periódicas da plantação, a fim de eliminar as plantas atacadas ainda vivas, ou mortas, e também os ramos que se acham no chão. As partes eliminadas devem ser queimadas. Já no seu controle químico usa-se fosfina em pasta, na razão de
Bibliografía consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
N° 08
Ordem: Hemiptera
Nome da praga: Leptoglossus zonatus
Nome comum: Percevejo-do-milho
Local da coleta: urucum –São João do Paraíso-MG.
Data da coleta: 24/11/2005
Cultura que ataca: milho
Descrição e biologia: esses percevejos de
Danos causados: tanto os adultos com as ninfas sugam os grãos da espiga, provocando seu murchamento e apodrecimento. O problema é mais grave em campos de produção de sementes. Em sorgo, essa praga se alimenta dos grãos em enchimento e, menos freqüentemente, de outras partes da panícula. Causam a diminuição do peso dos grãos, reduzindo também a germinação e vigor das sementes.
Métodos de controle: seu controle é feito com pulverização com inseticidas fosforados, adicionando-se sal de cozinha ou uréia para reduzir a dose.
Bibliografía consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.
N° 12
Ordem: Hymenoptera
Nome Científico: Pepsis fabricius
Nome Comum: Cavalo do Cão ou Maribondo-cavalo
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data da Coleta: 24/06/2005
Cultura: Rosas
Marimbondo é o nome comum para designar himenópteros (vespas) das famílias Vespidae, Pompilidae ou Sphecidae. São várias as espécies de marimbondo, sendo a mais conhecida o marimbondo-caçador ou marimbondo-cavalo, que também é conhecido por caçador-de-aranhas, caçununguçu, vespão, entre outros. Estes marimbondos são conhecidos pelo hábito de caçar aranhas que servem de alimento às suas larvas. Os adultos alimentam-se de néctar das plantas e picam dolorosamente. Os marimbondos (vespas) solitários fazem seus ninhos das mais diversas formas, mas a maioria caça lagartas e leva para dentro de seus ninhos para servirem de alimento às larvas. Identifica-se um marimbondo solitário, pois, na maioria das vezes, possuem coloração preta com manchas amarelas e variam de
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.
N° 14
Ordem: Hymenoptera
Nome Científico: Atta sp
Nome Comum: Saúva Macho ou Bitu
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data: 30/11/2005
As formigas, juntamente com as vespas e as abelhas constituem a Ordem Hymenoptera (hymen= membrana; ptera= asa). Os insetos que fazem parte desta ordem possuem indivíduos com asas membranosas. As formigas saúvas possuem três pares de patas ambulatórias, um par de mandíbulas bem desenvolvidas; um tórax e um abdome (separados pelo pedicelo); um par de antenas e dois pares de asas membranosas . O tamanho das formigas é diminuto e pode variar entre
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.
N° 14
Ordem: Hymenoptera
Nome Científico: Atta sp
Nome Comum: Saúva Fêmea ou Içá
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data: 30/11/2005
As formigas, juntamente com as vespas e as abelhas constituem a Ordem Hymenoptera (hymen= membrana; ptera= asa). Os insetos que fazem parte desta ordem possuem indivíduos com asas membranosas. As formigas saúvas possuem três pares de patas ambulatórias, um par de mandíbulas bem desenvolvidas; um tórax e um abdome (separados pelo pedicelo); um par de antenas e dois pares de asas membranosas . O tamanho das formigas é diminuto e pode variar entre
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.
Nº 01
Nome da praga: Dorisiana drewseni
Nome comum: Cigarra
Ordem: Hemiptera
Local da coleta: Manga - UESB
Data da coleta: 10/12/2005
Cultura que ataca: Manga
Descrição e biologia: as cigarras possuem coloração escura, verde-oliva a marrom; as asas são transparentes com algumas manchas escuras. Os machos possuem órgãos emissores de sons que atraem as fêmeas. A fêmea coloca os ovos no interior da casca dos ramos do cafeeiro por intermédio do seu ovipositor em disposição linear, é uma postura endofítica em ramos vivos ou mortos, medem de
Danos causados: devido a esta sucção de seiva pelas ninfas, as plantas apresentam uma clorose nas folhas da extremidade dos ramos, semelhante a deficiências nutricionais. Perdem folhas com queda precoce de flores e frutos; as extremidades dos ramos secam, causando sensível diminuição da produção. São registradas, em ataques intensos, até 400 ninfas por cova, o que pode levar a planta a morte.
Métodos de controle: é feito através da utilização de granulados sistêmicos indicados para o bicho-mineiro, aumentando-se a dosagem em
Bibliografia consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
ZUCCHI, R. A., SILVEIRA NETO, S., NAKANO, O. Guia de Identificação de Pragas Agrícolas. Piracicaba: Ed. “FEALQ”, 1993. 139p.
6.
ORDEM : Coleóptera
FAMILIA : Carabidae
GENRO: Calossoma
ESPÉCIE: Calosoma sp
LOCAL: Agro . Mel
DATA: 20.11.04
BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: O carabídeo Calossoma sp. é um importante predador de lagartas e pulpas de A. gemmatalis. As larvas e os adultos dessa espécie foram mais freqüentes emplantios antecipados que em plantios tardios, constatando-se que sua atividade larval esteve mais relacionada à umidade do habitar do que a disponibilidade de presas. Há importantes Escarabaideos predadores, agrupados na família Carabidae. Atingindo até
Alguns Carabídeos não têm asas desenvolvidas, enquanto outros são capazes de voar distâncias curtas, embora apenas em situações adversas, tais como a exposição a forte radiação solar ou em fuga ao ataque de predadores. A principal causa de poucos trabalhos sobre Carabídeos predadores está na dificuldade de sua criação em laboratório, pois são insetos altamente suscetíveis à descecação e apresentam forte canibalismo. O Calossoma granulatum perty, possui elevada voracidade e capacidade reprodutora, apresentando um alto potencial como agente de controle de A. gemmatalis hubner.
6.
ORDEM : Coleóptera
FAMILIA : Carabidae
ESPÉCIE: Dichotomius sp
LOCAL: Agro . Mel
DATA: 20.11.04
BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: Conhecidos como “rola bosta”, pois costumam confeccionar uma pequena bola de excremento no interior do qual deposita um ovo. Eles são detritívoros, utilizam fezes, carcaças e frutos em decomposição como alimentos e também como recursos alimentares e reprodutivos. Possuem coloração bastante variável, o tamanho varia de
Alguns Carabídeos não têm asas desenvolvidas, enquanto outros são capazes de voar distâncias curtas, embora apenas em situações adversas, tais como a exposição a forte radiação solar ou em fuga ao ataque de predadores. A principal causa de poucos trabalhos sobre Carabídeos predadores está na dificuldade de sua criação em laboratório, pois são insetos altamente suscetíveis à descecação e apresentam forte canibalismo. O Calossoma granulatum perty, possui elevada voracidade e capacidade reprodutora, apresentando um alto potencial como agente de controle de A. gemmatalis hubner.
ORDEM : Dermaptera
FAMILIA : Labiduridae
GENRO: labidura sp
LOCAL: UESB
DATA: 20.11.2005
BIOLOGIA E DESCRIÇÃO: Chamados de “tesourinha” ou “lacrainha”, devido a presença de apêndices abdominais. Os Dermapteros raramente passam de
A família dos Labidios é a mais representativa da fauna brasileira , nela se inclui 42 espécies distribuídas em 14 gêneros.
Em média a Labidura sp consome por dia duas pulpas de noctuidae e até 54,6 lagartas de P. includens. Foi também registrado como importante predadores fases imatura da broca da cana, durante a fase adulta predam em media 3437,6 ovos.
09
Espécie: Leptoglossus stgma (Percevejo)
Local: Vitória da Conquista
Data: 20/11/05
Cultura(s) que ataca(m): goiaba
Descrição e Biologia: as ninfas são de coloração avermelhada. A coloração dos adultos é a cabeça e os apêndices é marrom escura, possuindo o tórax três listras brancas na base das pernas. As asas variam de castanho claro a escuro e o abdome é marrom escuro na parte superior. O desenvolvimento destes insetos inicia-se no solo. Surgem as ninfas ou formas jovens, cor de rosa. Estas sobem pela planta e se aglomeram sobre as maçãs e capulhos onde, após introduzirem o rostro, sugam a seiva e atingem a semente. Preferencialmente, penetram entre as fibras dos capulhos abertos, que são atacados tanto pelas ninfas quanto pelos adultos que sugam as sementes.
Danos causados: os danos causados pelos manchadores podem assim ser resumidos: queda das maçãs novas provocada pelas picadas; mal desenvolvimento das maçãs, principalmente quando as maçãs são atacadas ainda novas; abertura defeituosa dos capulhos quando as maçãs são atacadas durante o seu desenvolvimento, com prejuízo parcial ou total; mancas nas fibras causadas pelas dejeções destes insetos. Finalmente, os manchadores podem causar sérios danos através da podridão das fibras dos capulhos, pela introdução de bactérias e de certos fungos.
Controle: Controle de Manejo de Pragas: é necessário fazer o reconhecimento das pragas e seus inimigos naturais. Neste caso, o percevejo manchador, os inimigos naturais, predadores, são os percevejos: Orius spp; Nabis spp; Geocoris spp; Zellus spp.
Plantas iscas: semear o algodão um mês antes da época normal de plantio, visando atrair e eliminar pragas.
Cultural: observar a época recomendada, onde existe um zoneamento ecológico para a cultura. Usar variedades recomendadas no espaçamento e densidade adequados e sementes qualificadas e expurgadas.
Químico: as recomendações de controle para as diferentes pragas do algodoeiro são: granulados sistêmicos no sulco, pode se utilizar, em substituição às sementes pretas, granulados sistêmicos como aldicarb 10g; carbofuran 5g; disulfoton 5g e 2,5g.
09
Espécie: Leptoglossus gonagra (Percevejo)
Local: UESB
Data: 19/12/2005
Cultura(s) que ataca(m): abóbora
Descrição e Biologia: as ninfas são de coloração avermelhada. A coloração dos adultos é a cabeça e os apêndices é marrom escura, possuindo o tórax três listras brancas na base das pernas. As asas variam de castanho claro a escuro e o abdome é marrom escuro na parte superior. O desenvolvimento destes insetos inicia-se no solo. Surgem as ninfas ou formas jovens, cor de rosa. Estas sobem pela planta e se aglomeram sobre as maçãs e capulhos onde, após introduzirem o rostro, sugam a seiva e atingem a semente. Preferencialmente, penetram entre as fibras dos capulhos abertos, que são atacados tanto pelas ninfas quanto pelos adultos que sugam as sementes.
Danos causados: os danos causados pelos manchadores podem assim ser resumidos: queda das maçãs novas provocada pelas picadas; mal desenvolvimento das maçãs, principalmente quando as maçãs são atacadas ainda novas; abertura defeituosa dos capulhos quando as maçãs são atacadas durante o seu desenvolvimento, com prejuízo parcial ou total; mancas nas fibras causadas pelas dejeções destes insetos. Finalmente, os manchadores podem causar sérios danos através da podridão das fibras dos capulhos, pela introdução de bactérias e de certos fungos.
Controle: Controle de Manejo de Pragas: é necessário fazer o reconhecimento das pragas e seus inimigos naturais. Neste caso, o percevejo manchador, os inimigos naturais, predadores, são os percevejos: Orius spp; Nabis spp; Geocoris spp; Zellus spp.
Plantas iscas: semear o algodão um mês antes da época normal de plantio, visando atrair e eliminar pragas.
Cultural: observar a época recomendada, onde existe um zoneamento ecológico para a cultura. Usar variedades recomendadas no espaçamento e densidade adequados e sementes qualificadas e expurgadas.
Químico: as recomendações de controle para as diferentes pragas do algodoeiro são: granulados sistêmicos no sulco, pode se utilizar, em substituição às sementes pretas, granulados sistêmicos como aldicarb 10g; carbofuran 5g; disulfoton 5g e 2,5g.
12
Espécie: Lagria villosa (Bicho capixaba)
Local: UESB
Data: 25/11/2005
Cultura(s) que ataca(m): feijão, ervilha, fava, frutíferas,essências florestais, café, alface
Descrição e Biologia: os adultos têm o corpo alongado, coloração metálica bronzeada. As larvas são do tipo elateriforme e de coloração escura e com setas longas.
Danos causados: as larvas causam um anelamento nas mudas de café replantadas com
Controle: pulverização com paration e paration metil 60%, triazofos 40% ou malation 50%.
N° 12
Ordem: Hymenoptera
Nome Científico: Centris sp.
Nome Comum: Mamangava, Mamangaba,
Local de Coleta: São João do Paraíso-MG
Data da Coleta: 24/11/2005
Cultura: Maracujá
As mamangavas são também conhecidas por mamangaba, mangangá, mangava, mangaba, abelhão, bombolini, vespa-de-rodeio, vespão.
São abelhas solitárias ou sociais de tamanho grande e bastante peludas. Pertencem a várias famílias e os gêneros mais comuns são Bombus, Eulaema, Centris, Xylocopa e Epicharis. A maioria é preta e amarela e quando voam emitem um zumbido alto. As mamangavas são polinizadoras importantes e contribuem para a manutenção de muitas espécies de plantas nativas.
As mamangavas raramente picam, a não ser que as seguremos com as mãos. Apesar de terem o tamanho avantajado são extremamente dóceis, possibilitando que as observemos coletando o néctar e pólen das flores.
Seus ninhos são encontrados no solo ou em ocos de árvores e em algumas épocas do ano as mamangavas são observadas em grande quantidade.
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PINTO, A. S.; PARRA, J. R. P.; OLIVEIRA, H. N.Guia ilustrado de pragas e insetos benéficos do milho e sorgo. Ribeirão Preto: A. S. Pinto, 2004. 108p.
Nome da praga: Pachylis pharaonis
Nome comum: percevejo
Ordem: Hemiptera
Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG
Data da coleta: 21/11/2005
Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.
Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de
Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.
Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.
Bibliografia consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.
Nome da praga: Acrosternum hilare
Nome comum: percevejo
Ordem: Hemiptera
Local da coleta: urucum – São João do Paraíso-MG
Data da coleta: 21/11/2005
Cultura que ataca: citros, goiaba, cucurbitáceas e outras.
Descrição e biologia: O adulto é um percevejo de coloração geral marrom-escura, que mede cerca de
Danos causados: ocorre de março a junho. Tanto na forma adulta quanto na forma jovem, essa praga ataca os ramos e os frutos ainda novos, sugando-lhe a seiva. Em conseqüência, as plantas ficam depauperadas e os frutos mostram sintoma de empedramento na região da picada e ficam depreciadas para o consumo. Ao sugarem as plantas, introduzem substâncias tóxicas, prejudicando ainda mais a cultura.
Métodos de controle: aplicação de inseticidas fosforados, tais como paration metílico, fention, triclorfon ou piretróides, todos em pulverização.
Bibliografia consultada:
GALLO, D.et al Entomologia Agrícola. São Paulo: Ed. “FEALQ”, 2002. 920p.
PARRA, J.R.P.; OLIVEIRA, H.N.; PINTO, A.S. Guia Ilustrado de Pragas e Insetos Benéficos dos Citros. Piracicaba: A.S. Pinto. 2003. 140p.
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