ALGODÃO
Maiores produtores mundiais: China, EUA, Índia, Paquistão, Brasil, Uzbequistão, Turquia.
Características:Principal fibra têxtil do mundo. Para se obter alta produtividade e alta qualidade de fibra são necessários grandes investimentos em tecnologia. Não existe mecanização para o algodão arbóreo. O algodão arbóreo produz fibras mais cumpridas que o algodão herbáceo, porém suas fibras são desuniformes e a produtividade é mais reduzida. O comprimento das fibras é determinado no momento do florescimento, as fibras do algodão arbóreo são mais compridas e produzem tecidos mais macios.
Produtividade: 3000-3500 kg/há.
Características:Principal fibra têxtil do mundo. Para se obter alta produtividade e alta qualidade de fibra são necessários grandes investimentos em tecnologia. Não existe mecanização para o algodão arbóreo. O algodão arbóreo produz fibras mais cumpridas que o algodão herbáceo, porém suas fibras são desuniformes e a produtividade é mais reduzida. O comprimento das fibras é determinado no momento do florescimento, as fibras do algodão arbóreo são mais compridas e produzem tecidos mais macios.
Produtividade: 3000-3500 kg/há.
Algodão Mocó: Controle do bicudo é mais difícil. Habitat natural com pluviosidade de 500 mm, solos rasos com pedregulhos, região caatinga. Qualidade da fibra mais cumprida que o herbáceo. Manejo com poda obrigatória algodão arbóreo tendo um melhor controle sanitário e a poda por lei algodão herbáceo para melhor controle sanitário. Plantas podadas são mais resistentes, no entanto hj prevalece a visão dos grandes produtores de não fazer nada.
Cultivares: Gossypium arboreum – Raças – Indicum, Burmarensis, Sinensis, bengalense, Sondanense. G. herbaceum – Raças – Africanum, Acerifolium, persicum, Kalzianum, Wightianum. G. barbadense – Raças – Brasiliensis, Peruvianum, Darwini, Típica. G. hirsutum – Raças – Marie galante, Latifolium (colorido), Punctalum, Marvillii, Yucatense, Richnomdi, Caicoense.
Mecânica – permite o aproveitamento do línter, no entanto o dano provocado à semente é maior.
Químico – Resíduos altamente poluente, via seca (HCl) e via úmida (H2SO4), sendo o HCL utilizado na forma gasosa, entra em contato com a semente e cristaliza (o línter fica farináceo), e o H2SO4 é o mais utilizado, a semente é deslintada, selecionada e o H2SO4 provoca a quebra da dormência.
Flambagem – Utiliza o fogo para a retirada do línter, não é muito utilizado, queima do línter.
Fases de desenvolvimento:
1: Diferenciação citológica das paredes do óvulo.
2: Emergência das fibras nas paredes do óvulo.
3: Crescimento ininterrupto das fibras até atingir o comprimento máximo. A fibra cresce +/- 1 mm/dia no período após a abertura da flor (25-30 dias), passando esse período não há mais crescimento.
4: Maturação da fibra em 30 dias, caracterizado pelo espaçamento, crescimento lateral, deposição de celulose. Fibras imaturas apresentam paredes menos espessas, e se partem durante o beneficiamento. Características desejáveis de algodão para o NE do Brasil: Produtividade elevada, com 150 a 250 @/há de fibra. Resistência a estiagens eventuais ou adaptação à seca. Resistência a doenças. Precocidade (110 a 30 dias). Fibras de comprimento médio de 30 a 32 mm (sequeiro) e muito longo de 36 a 38 mm (irrigado). Adaptação à colheita manual e/ou mecânica. Boas características de fibra.
1 – Época: O plantio deve coincidir com o início do período chuvoso.
2 – Espaçamento X Densidade: Diretamente relacionado com a necessidade de se fazer o desbaste. Anual: 0,8 a 1,0 m com 8 a 12 plantas/m. Semi-perene: 1x0,5 m ou 1x1 m com duas plantas/cova, a semente deslintada se distribui uniformemente no sulco de plantio.
3 – Desbaste: Feito em pequenas propriedades, grandes produtores preferem utilizar sementes deslintadas para evitar essa prática. O desbaste é feito para corrigir a densidade de plantio. Época ideal para se fazer o desbaste é em 24 a 30 dias após a emergência. Deve-se fazer o desbaste com o solo úmido.
4 – Limpas: Período crítico: início do ciclo da cultura. Cuidados na colheita: deve-se concentrar as limpas dentro do período crítico. Quando as plantas de algodão fecharem as entrelinhas, não é necessário fazer as limpas. No início do florescimento não é mais necessário. Tipo de contaminação por plantas daninhas: contaminação por sementes dificultando as operações de beneficiamento, a outra forma é a mancha verde nas fibras causada pela nódoa das plantas daninhas esmagadas durante a colheita.
5 – Reguladores de crescimento: Vantagens: redução da altura, redução do crescimento, redirecionamento de energia, adubação nitrogenada. Para pequenos produtores o mais indicado é fazer a capação da gema apical. O regulador de crescimento é um agente antagônico das condições que promovem p crescimento da planta. Os reguladores atuam redirecionando as reservas da planta para a parte reprodutiva, diminuindo o porte das mesmas (redução do crescimento vegetativo). Época de aplicação: 50 a 70 dias após a emergência (início do florescimento). Que a plantas tenha 1,0 m de altura. Que tenha 8 a10 flores/10 m. Os produtos mais comuns são: Cloreto de clorocolina (CCC) e o cloreto de mepiquat (PIX).
6 – Capação e desbrota: Indicada para pequenos produtores: Manual e mecânica.
Época: início do florescimento (1,0 m de altura). Vantagens: Uniformidade de maturação, precocidade de maturação, redução do acamamento. Desvantagens: Custo, entrelaçamento dos brotos (crescimento dos ramos laterais).
7 – Desfolhantes: Essencial em grandes áreas de produção. É essencial para uma boa colheita. Evita a contaminação das fibras, antecipa e uniformiza a colheita. Facilita a colheita. Época de aplicação: muito cedo (prejuízo), muito tarde (sem eficiência). Devem ser aplicados quando a lavoura apresentar 70 a 80% dos frutos abertos e os demais completamente desenvolvidos. Uma a duas semanas após a aplicação é feita a colheita. Específicos: Drop, Prep (abscisão das folhas: menor índice de contaminação). Dessecantes: Def, Folex (secamento das folhas: maior índice de contaminação).
8 – Poda: É atualmente proibida por lei na cultura do algodão herbáceo, devido ao aparecimento do bicudo. Quando usar, em caso de perda do primeiro plantio, com stand de 60 a 70% de plantas.
Cultivares: Gossypium arboreum – Raças – Indicum, Burmarensis, Sinensis, bengalense, Sondanense. G. herbaceum – Raças – Africanum, Acerifolium, persicum, Kalzianum, Wightianum. G. barbadense – Raças – Brasiliensis, Peruvianum, Darwini, Típica. G. hirsutum – Raças – Marie galante, Latifolium (colorido), Punctalum, Marvillii, Yucatense, Richnomdi, Caicoense.
Retirada do línter:
Mecânica – permite o aproveitamento do línter, no entanto o dano provocado à semente é maior.
Químico – Resíduos altamente poluente, via seca (HCl) e via úmida (H2SO4), sendo o HCL utilizado na forma gasosa, entra em contato com a semente e cristaliza (o línter fica farináceo), e o H2SO4 é o mais utilizado, a semente é deslintada, selecionada e o H2SO4 provoca a quebra da dormência.
Flambagem – Utiliza o fogo para a retirada do línter, não é muito utilizado, queima do línter.
A fibra do algodão:
Fases de desenvolvimento:
1: Diferenciação citológica das paredes do óvulo.
2: Emergência das fibras nas paredes do óvulo.
3: Crescimento ininterrupto das fibras até atingir o comprimento máximo. A fibra cresce +/- 1 mm/dia no período após a abertura da flor (25-30 dias), passando esse período não há mais crescimento.
4: Maturação da fibra em 30 dias, caracterizado pelo espaçamento, crescimento lateral, deposição de celulose. Fibras imaturas apresentam paredes menos espessas, e se partem durante o beneficiamento. Características desejáveis de algodão para o NE do Brasil: Produtividade elevada, com 150 a 250 @/há de fibra. Resistência a estiagens eventuais ou adaptação à seca. Resistência a doenças. Precocidade (110 a 30 dias). Fibras de comprimento médio de 30 a 32 mm (sequeiro) e muito longo de 36 a 38 mm (irrigado). Adaptação à colheita manual e/ou mecânica. Boas características de fibra.
Plantio:
1 – Época: O plantio deve coincidir com o início do período chuvoso.
2 – Espaçamento X Densidade: Diretamente relacionado com a necessidade de se fazer o desbaste. Anual: 0,8 a 1,0 m com 8 a 12 plantas/m. Semi-perene: 1x0,5 m ou 1x1 m com duas plantas/cova, a semente deslintada se distribui uniformemente no sulco de plantio.
3 – Desbaste: Feito em pequenas propriedades, grandes produtores preferem utilizar sementes deslintadas para evitar essa prática. O desbaste é feito para corrigir a densidade de plantio. Época ideal para se fazer o desbaste é em 24 a 30 dias após a emergência. Deve-se fazer o desbaste com o solo úmido.
4 – Limpas: Período crítico: início do ciclo da cultura. Cuidados na colheita: deve-se concentrar as limpas dentro do período crítico. Quando as plantas de algodão fecharem as entrelinhas, não é necessário fazer as limpas. No início do florescimento não é mais necessário. Tipo de contaminação por plantas daninhas: contaminação por sementes dificultando as operações de beneficiamento, a outra forma é a mancha verde nas fibras causada pela nódoa das plantas daninhas esmagadas durante a colheita.
5 – Reguladores de crescimento: Vantagens: redução da altura, redução do crescimento, redirecionamento de energia, adubação nitrogenada. Para pequenos produtores o mais indicado é fazer a capação da gema apical. O regulador de crescimento é um agente antagônico das condições que promovem p crescimento da planta. Os reguladores atuam redirecionando as reservas da planta para a parte reprodutiva, diminuindo o porte das mesmas (redução do crescimento vegetativo). Época de aplicação: 50 a 70 dias após a emergência (início do florescimento). Que a plantas tenha 1,0 m de altura. Que tenha 8 a10 flores/10 m. Os produtos mais comuns são: Cloreto de clorocolina (CCC) e o cloreto de mepiquat (PIX).
6 – Capação e desbrota: Indicada para pequenos produtores: Manual e mecânica.
Época: início do florescimento (1,0 m de altura). Vantagens: Uniformidade de maturação, precocidade de maturação, redução do acamamento. Desvantagens: Custo, entrelaçamento dos brotos (crescimento dos ramos laterais).
7 – Desfolhantes: Essencial em grandes áreas de produção. É essencial para uma boa colheita. Evita a contaminação das fibras, antecipa e uniformiza a colheita. Facilita a colheita. Época de aplicação: muito cedo (prejuízo), muito tarde (sem eficiência). Devem ser aplicados quando a lavoura apresentar 70 a 80% dos frutos abertos e os demais completamente desenvolvidos. Uma a duas semanas após a aplicação é feita a colheita. Específicos: Drop, Prep (abscisão das folhas: menor índice de contaminação). Dessecantes: Def, Folex (secamento das folhas: maior índice de contaminação).
8 – Poda: É atualmente proibida por lei na cultura do algodão herbáceo, devido ao aparecimento do bicudo. Quando usar, em caso de perda do primeiro plantio, com stand de 60 a 70% de plantas.
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