terça-feira, 13 de outubro de 2009

Antracnose no Feijão


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ETIOLOGIA:

Nomes comuns da doença
Antracnose

Agente causal
Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. & Magm.) Scrib.
Glomerella lindemuthiana Shear.
Biologia do patógeno
Colletotrichum lindemuthianum
Forma acérvulos em forma de disco ou almofada, ceroso, subepidérmico, tipicamento com setas ou espinhos escuros ao lado ou entre os conidióforos; conidióforos simples, alongados; conídios hialinos, unicelulares, ovóides e oblongos.

Importância da doença:

A doença ocorre no mundo inteiro, onde se cultiva o feijão, principalmente nos países de clima temperado. No Brasil, tem causado problemas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, principalmente em épocas e locais onde prevalecem condições de temperatura amena e alta umidade. Esta doença determina queda de produção e depreciação do valor comercial.

Sintomatologia:

Os sintomas causados pela antracnose podem ser observados em todas as partes aéreas da planta e, ocasionalmente, nas raízes. As lesões são tipicamente pardo-escuras, com contornos pardo-avermelhados. Nas folhas, as lesões ocorrem inicialmente na face abaxial, ao longo das nervuras, com pequenas manchas pardo-avermelhadas, as quais, posteriormente, se tornam de cor café-escura a negra. É nas vagens que são observados os sintomas mais evidentes, caracterizados por lesões de formato variável, normalmente circulares, de coloração pardo-escura e deprimidas no centro. Nas sementes atacadas, ocorrem manchas pardas ou negras, levemente deprimidas e de tamanho variável, podendo, inclusive, cobrir metade do grão. Os sintomas são mais notados em sementes claras e, em muitos casos, as sementes infectadas produzem lesões escuras nos cotilédones e hipocótilo, causando podridão no colo da planta. No caule e pecíolo as lesões são alongadas e deprimidas, podendo causar queda de folha, tombamento e morte de plantas. Em condições favoráveis, o centro das lesões apresentam uma massa de esporos de coloração rósea.

Sintoma morfológico: crestamento


Ciclo da doença e epidemiologia:

A principal via de disseminação do fungo a longas distâncias são as sementes contaminadas, que originaram lesões nos cotilédones e atuarão como fonte de inóculo secundário, ou seja, com a infecção podendo passar para o caule, folha e vagens. Dentro de um mesmo campo, a doença é disseminada através de respingos de chuvas, orvalho - os esporos presentes nas lesões são unidos em massa gelatinosa, que só se dissolve na presença de água - ventos, insetos, homem, outros animais e implementos agrícolas que entram em contato com plantas doentes. As condições adequadas à ocorrência da doença são temperaturas amenas entre 18 e 22 ºC e alta umidade relativa do ar (92-100%). O patógeno sobrevive nas sementes contaminadas tanto externamente como internamente, sob a forma de conídios e micélio dormente, respectivamente e em restos de cultura contaminada no campo.


Práticas de manejo:

- Utilizar cultivares resistentes.
- Utilizar sementes sadias.
- Efetuar o tratamento das sementes com fungicidas sistêmicos.
- Não plantar por três anos em áreas onde ocorreu a doença.
- Realizar o plantio em locais de clima árido, com irrigações artificiais ou, até mesmo, em regiões úmidas com temperaturas elevadas.


Bibliografia consultada:

Autor(es):
Sami Jorge Michereff






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