A vegetação está seca e já não há alimentos para os animais. A população luta para conseguir água para as tarefas diárias. No semi-árido, cerca de um milhão de maranhenses sofrem com a situação.
A estiagem está castigando o leste do Maranhão. Os animais enfrentam o campo seco e a população luta para conseguir um pouco de água para as tarefas diárias.
O sertanejo enfrenta um sol escaldante para vencer as distâncias do sertão e revira açudes barrentos em busca de água. Há mais de quatro meses não chove regularmente no município de Vargem Grande, no leste do Maranhão.
Na penúria da seca, a infância termina cedo. Josi tem oito anos. Ele anda cerca de um quilômetro e se curva no açude. O pai está cuidando da roça. A mãe fugiu da dureza do clima na região. Agora, é dele a tarefa de abastecer a casa, sozinho, todos os dias.
A situação é mais grave no semiárido maranhense, no baixo Parnaíba, na divisa com o Piauí. Cerca de um milhão de maranhenses vivem nesta região, castigada pela estiagem.
Não chove há tanto tempo no leste do Maranhão que a vegetação está completamente seca e já não há mais alimento para os animais.
O seu José Almeida tem que se embrenhar na mata em busca das folhas da macaúba. A palmeira nativa resiste bem á seca e agora serve de alimento para a criação. Sem pastagem, os animais cambaleiam famintos.
Depois que foi procurada pela reportagem, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, solicitou aos secretários de cidades e de agricultura um relatório sobre a situação nos municípios do leste do Estado. A partir desse levantamento, o governo deve adotar medidas para ajudar as famílias da região.
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