O estado é o primeiro a implantar o programa, que foi lançado no município de Arroio do Meio. O projeto envolve seis municípios da região central do estado. 35 mil animais serão identificados.
O Rio Grande do Sul é o primeiro Estado a implantar um programa para a erradicação da tuberculose bovina. O lançamento foi no município de Arroio do Meio.
O projeto envolve seis municípios da região central do Estado, onde a produção leiteira é uma das principais atividades do meio rural. Veterinários cadastrados junto ao Ministério da Agricultura farão o rastreamento do rebanho bovino e bubalino. Em um ano e meio, trinta e cinco mil animais devem ser identificados.
“Esses animais vão receber um brinco que tem uma numeração. A partir disso, eles serão acompanhados e o ministério poderá saber toda a história do animal, desde o nascimento até a morte, via internet”, explicou o veterinário Cristiano Arruda.
A ideia é garantir para as propriedades rurais o certificado de livres de tuberculose e brucelose bovinas. As doenças provocam perda na produção e na qualidade do leite e podem ser transmitidas aos seres humanos.
O projeto-piloto surgiu após uma investigação aberta pelo Ministério Público estadual em agosto do ano passado. Na época, um produtor do município de Arroio do Meio perdeu 60% do rebanho por causa da tuberculose.
“Hoje nós temos no Estado do Rio Grande do Sul 41 propriedades certificadas como livres da tuberculose. No Brasil ficam em torno de 80 a 90 propriedades”, falou Paulo Araújo, promotor de Justiça.
Além de incentivar o consumo da carne e dos derivados do leite no mercado nacional, o projeto também busca vencer as barreiras sanitárias impostas pela Rússia e União Europeia. Só em agosto, o Brasil deixou de vender para o mercado russo 30 mil toneladas de leite em pó devido à ausência do certificado de sanidade.
Para o criador Ruben Ziem, que produz por dia mais de 300 litros de leite no município de Capitão, o controle do rebanho também é garantia de segurança para a família.
O programa do Ministério da Agricultura vai certificar propriedades de seis municípios do Vale do Taquari, na região central do Estado.

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