quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Coleção de Cachaça

Um biólogo do sul de Minas Gerais entrou para o Livro dos Recordes pelo grande número de garrafas de cachaça que tem em casa. Há anos, ele coleciona exemplares de várias partes do mundo. Entre as mais de 13 mil garrafas estão bebidas raras, muito antigas e cheias de história.

Para chegar à fazenda, a equipe de reportagem atravessou a represa de Furnas numa balsa. Do outro lado da margem, o cenário impressiona pela beleza. Há um enorme cafezal bem perto do lago. É onde mora o biólogo Messias Soares Cavalcanti, apaixonado por cachaça.

Na coleção do biólogo há milhares de garrafas produzidas em 18 países diferentes. Para onde se olha há uma curiosidade. Algumas chamam a atenção pela criatividade. Há garrafas em forma de bota, de ET, de cana, de extintor de incêndio e até coberta de ouro. Outras são valiosas por serem raras ou muito antigas. Uma delas, por exemplo, foi produzida em 1918. Outra faz parte de uma safra especial e foi comprada em um leilão na Holanda.

A cachaça mais valiosa da coleção vale cerca de R$ 18 mil. É uma homenagem ao Rei Pelé. “Na primeira vez que o Brasil foi campeão mundial de futebol na Suécia; quando ele voltou para o Brasil, alguém tinha lançado essa cachaça com o nome dele. Ele não quis ver o nome dele associado à bebida alcoólica, entrou com um processo, conseguiu recolher e quase todas foram quebradas. Sobraram meia dúzia de garrafas e uma delas é essa”, contou seu Messias.

Pinga, branquinha e caninha são alguns dos apelidos da bebida símbolo do Brasil. Mas durante muitos anos ela foi chamada de januária e de paraty. O seu Messias contou que fez uma pesquisa e descobriu que na literatura brasileira há mais de duas mil palavras que significam cachaça.

A coleção do seu Messias entrou para o Guinness Book, o Livro dos Recordes, como a maior coleção de cachaças do mundo. Quando recebeu o certificado, em julho deste ano, eram 12,8 mil garrafas. Hoje, cerca de quatro meses depois, já são mais de 13,5 mil.

Foram seis meses enviando documentos para a empresa que comprova o tamanho da coleção. Ela se tornou mais valiosa depois do reconhecimento. Mas para o seu Messias o mais importante é a história que existe por trás da fabricação de cada garrafa de cachaça que ele guarda.


Segunda-feira, 09/11/2009

Um biólogo do sul de Minas entrou para o livro dos recordes pelo grande número de garrafas de cachaça que tem em casa. Há anos, ele coleciona exemplares de várias partes do mundo.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem este POST e cliquem nos anúcios de Publicidade para ajudar o nosso site a continuar sendo gratuíto!

Pesquisar no Agrohelp