ESCOLHA DO REPRODUTOR
O ponto de partida para a aquisição de um reprodutor deve ser a definição da raça ou grau de sangue do mesmo, em função da qualidade ou tendência racial do rebanho existente e do fim a que se propõe.
A ferramenta mais adequada a ser usada na escolha de um reprodutor é o "Teste de Progênie", ou seja, a prova do touro pela produção de suas filhas, de preferência em diferentes rebanhos, comparada com a produção de suas companheiras (filhas de outros touros). Em geral, os touros provados são utilizados em inseminação artificial para serem melhor aproveitados, já que o teste exige muito tempo e altos investimentos. Devido às dificuldades muitas vezes existentes, torna-se ainda difícil a obtenção de animais devidamente provados. Desse modo, na escolha de um reprodutor deve-se lançar mão de informações sobre a produção de parentes mais próximos, tais como: pai, mãe e/ou filhas, além da observação de alguns aspectos inerentes ao próprio animal e ao seu comportamento.
Algumas observações menos criteriosas, porém práticas, podem ser utilizadas na identificação de alguma anormalidade no touro:
Quanto à condição do animal:
Condição corporal: o reprodutor deve estar em boas condições físicas.
Coordenação motora: touros com problemas de cascos, de membros, de articu-lações e, ou coluna vertebral podem apresentar dificuldades para montar a fêmea.
Quanto à fertilidade:
üInformações importantes sobre a vida reprodutiva do touro: informações como o número de filhas no rebanho, número de vacas cobertas por ele que se tornaram gestantes ou que voltaram ao cio, filhas com problemas de falta de cio, vacas cobertas por ele e que abortaram, etc.
Comportamento sexual: na presença de uma vaca em cio é permitido observar pontos importantes, como o desejo sexual do touro (libido), sua capacidade de ereção e exposição do pênis e a introdução do pênis na vagina da vaca.
Defeitos nos órgãos genitais do macho: a visualização e a palpação cuidadosa do aparelho genital do touro podem auxiliar na detecção de problemas como: traumatismos e infecções no prepúcio ou bainha do pênis, traumatismos, inflamações, abcessos ou anormalidades na bolsa escrotal e testículos.
Qualidade do sêmen (espermiograma): constitui o fator mais importante e seguro para determinação da eficiência reprodutiva de um touro. Alterações metabólicas (hormonais, bioquímicas, etc.) e de ambiente (extremos de temperatura, etc.) podem ser bastante prejudiciais aos testículos, comprometendo a produção e a qualidade dos espermatozóides. Trata-se de uma avaliação mais criteriosa.
Quanto à sanidade do touro:
Doenças infecto-contagiosas: os testes para brucelose e campilo-bacteriose, bem como a identificação de trichomonas, devem ser realizados para evitar a introdução destas doenças no rebanho. Além das doenças específicas da reprodução, outras devem ser observadas, como tuberculose, leptospirose, aftosa etc.
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