segunda-feira, 4 de abril de 2011

Piscicultura gera renda para 4 mil pessoas em Mato Grosso


Fonte: Revista Globo Rural


Estima-se que na Páscoa desse ano sejam comercializados 50% a mais de pescado do que em 2010

por Globo Rural Online
   Divulgação
Pescadores em rio de Mato Grosso
pescado de água doce é a base da culinária cuiabana. Em tempos de quaresma e Páscoa, a demanda do produto aumenta e movimenta ainda mais a economia local e regional. Em Mato Grosso, existem cerca de 950piscicultores e 4 mil pessoas dependem da produção para sobreviver. Na Páscoa deste ano, a média de expectativa é de que as vendas serão superiores em 50% ao ano passado. 

“A Páscoa é a nossa safra, quando fazemos o pé de meia para o resto do ano”, ressalta Maria da Glória Bezerra Chaves, presidente da Associação dos Aquicultores do Estado de Mato Grosso (Aquamat). Atualmente, a Aquamat é integrada por 96 associados da baixada cuiabana. 

Os peixes pintadotambacupacu e piauvuçu são as espécies mais produzidas nos viveiros. Os clientes dos associados da Aquamat são atacadistas e donos de restaurantes no estado e em Tocantins

Feira Peixe Santo é um dos principais canais de comercialização de pescado na Semana Santa em Cuiabá. Ela é promovida pela prefeitura municipal há 20 anos. Este será o terceiro em que os piscicultores da associação vão participar da feira, apoiados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso. “Antes, o peixe vendido nesse evento era só de rio. Piscicultores não participavam”, conta Maria da Glória. 
Aquamat


No momento, a entidade está se dedicando ao desenvolvimento de propostas de melhorias para a lei estadual ambiental. Uma das ideias é propor a concessão de bolsa-família e acesso a financiamentos para piscicultores com propriedades até cinco hectares. A isenção de impostos atual atinge produtores de pescado com até um hectare. 

Um selo de qualidade para os produtos da piscicultura também está entre as propostas da associação. Ainda há viveiros operando na clandestinidade e gerando impacto ambiental. “O objetivo é diferenciar quem respeita a legislação ambiental de quem não o faz”, acrescenta Maria da Glória.

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