quinta-feira, 30 de junho de 2011

Apoio aos rizicultures

Governo federal pode anunciar novas medidas de apoio a rizicultores

Grupo de trabalho que analisa dificuldades enfrentadas pelos produtores realizou a primeira reunião



Letícia de Oliveira | Brasília (DF)Atualizada às 20h35min
Na primeira reunião do grupo de trabalho que analisa as dificuldades enfrentadas pelos produtores de arroz, o governo federal admitiu que pode anunciar nos próximos dias novas medidas de apoio. O dia em Brasília foi de negociações, já que o setor avalia as ações anunciadas até agora como insuficientes.
As reclamações dos arrozeiros chegaram à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ela recebeu representantes dos agricultores e parlamentares dos principais Estados produtores em uma reunião fechada no Palácio do Planalto e ouviu novas sugestões para recuperar os preços. Quem planta está recebendo 30% a menos este ano por causa do excesso de arroz no mercado.
– A nossa idéia é o governo federal dar um prêmio para as indústrias de aves e de suínos que comprem arroz para substituir o milho e assim poder produzir uma ração mais barata e abrir alternativas para o arroz – ressaltou o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira.
Os arrozeiros também insistem que os R$ 427 milhões anunciados esta semana para a retirada do produto do mercado sejam realocados para compensar os produtores que tiveram perdas.
– Com o dinheiro que estão anunciando vão atender 15% da safra do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com o que nós estamos propondo atende 45% da safra, três vezes mais. Será que o pessoal não entende isso? – questiona o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS).
Apesar da sinalização do governo de que será preciso esperar os efeitos das medidas já anunciadas para se avaliar a necessidade de novas ações, o Ministério da Agricultura já admite a possibilidade de divulgar novos mecanismos de apoio aos produtores nos próximos dias.
– Nós temos que procurar construir junto com o setor a melhor forma de encaminhar a solução para isso, que pode ser diferente da que está sendo reivindicada – afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz.

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