sexta-feira, 15 de agosto de 2014

RIZOBACTÉRIAS VERSUS NEMATÓIDES

RIZOBACTÉRIAS VERSUS NEMATÓIDES

Créditos:
Leandro G. Freitas
Departamento de Fitopatologia
Universidade Federal de Viçosa
Viçosa, MG – 36571-000
Fonte: UFV Leandro G. Freitas

Imagem: http://agro.olhardireto.com.br/imgsite/noticias/nematoide.jpg




    Os nematóides fitoparasitas que causam perdas de aproximadamente 12% na produção
agrícola, que resultam em prejuízos para o produtor e elevação dos preços para o consumidor. Em
termos mundiais, considera-se que essas perdas sejam de aproximadamente 100 bilhões de
dólares por ano (SASSER & FRECKMAN, 1987).
    A utilização de cultivares resistentes à nematóides nem sempre é possível por falta de
fontes de resistência para o melhoramento genético, pela falta de adaptabilidade dos cultivares
resistentes a determinadas regiões ou épocas de plantio, ou pela quebra resistência em condições
de campo, como a resistência de tomateiros à Meloidogyne incognita, quebrada em temperaturas
de solo superiores à 28°C, fato não muito raro de acontecer em nosso clima tropical. A rotação de
culturas é muito útil para o manejo de algumas espécies de nematóides, como Heterodera
glycines, mas é complicada para outros, como Meloidogyne spp., que possuem ampla gama de
hospedeiros. O controle químico de nematóides geralmente não é recomendado por não ser muito
efetivo, por ser caro, pelos resíduos que deixa nos alimentos e pela contaminação do ambiente.
    Devido a estas desvantagens, existem pressões por parte da sociedade para que seu uso seja
cada vez mais restrito e uma demanda, por parte dos agricultores, por produtos que sejam ao
mesmo tempo atóxicos ao homem e animais, baratos e bastante efetivos no controle de
nematóides fitoparasitas.
    Neste contexto insere-se o controle biológico como opção ecológica aos métodos
tradicionais de controle. Exemplos de controle biológico de fitonematóides em campo são
escassos, apesar dos estudos com vários microrganismos durante anos. Um novo campo de
pesquisa em controle biológico está emergindo no Brasil. Trata-se do uso de bactérias
colonizadoras de raízes de plantas, denominadas rizobactérias (KLOEPPER et al., 1990).

OBS.: Trecho retirado do próprio artigo cientifico. Como não foi possível localização do artigo na rede, postei em um servidor aberto. 







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