quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Larva Minadora dos Citrus.

A Larva Minadora dos Citros, Phyllocnistis citrella, foi detectada no 
Brasil no início de 1996 e se espalhou, em poucos meses, por todas as 
regiões do país.
Ataca brotações novas de todas as variedades cítricas. Os ovos são 
depositados nas folhas novas, de onde emerge a larva, que se alimenta
da folha formando galerias. Normalmente ataca folhas, no entanto, em 
alta população, pode ser observada nos ramos das vegetações novas 
e em frutos. No final da sua fase de larva, a Minadora migra para a 
borda das folhas onde constrói um casulo que a abrigará durante a fase 
de pupa, até se tornar adulta.
A sua presença nos pomares favorece a contaminação pela 
bactéria do Cancro Cítrico.


Sintomas

As larvas provocam a formação de
galerias nos tecidos das folhas.
Essas galerias aparecem inicialmente
como um pequeno risco de coloração
branca e posteriormente vão formando
um zigue-zague mais largo. Elas atacam
as duas faces da folha e pode-se observar
a presença de mais de uma larva em cada folha.


Controle

Devido à sua preferência por vegetações novas, o controle deve ser feito 
no início da primavera, quando é observado o estágio inicial das brotações,
período de desenvolvimento da larva. O controle da praga é importante pois 
diminui as chances do pomar ser contaminado pelo Cancro Cítrico e evita 
que as plantas fiquem debilitadas pela ação da própria Minadora.

No entanto, antes de se iniciar o controle é preciso conhecer a 
incidência da praga nos talhões:
  • Divida a propriedade em talhões de aproximadamente 2 mil plantas.
  • Em cada talhão escolha aleatoriamente 1% delas (20 árvores)
  • para fazer o levantamento das plantas em formação ou em produção
  • que estejam na fase de vegetação.
  • Examine em cada planta alguns ponteiros de ramos recém brotados 
  • e anote se há ou não a presença da praga. A presença é positiva quando
  • há na folha pelo menos uma larva que esteja no primeiro ou segundo estágio.
    - 1o estágio: larva cuja cabeça é maior que o corpo
    - 2o estágio: larva que se encontra em galerias ainda pouco desenvolvidas, 
  • ainda estão distantes da lateral da folha
O controle deve ser adotado em pomares novos quando o talhão apresentar 
10% de ramos com larvas vivas no primeiro e segundo estágio e no caso de
pomares adultos, quando 30% de ramos apresentarem larvas no primeiro e 
segundo estágio. No entanto, se a propriedade estiver em uma área crítica 
com relação aoCancro Cítrico ou se o pomar teve registro de contaminação 
pela doença, o controle deve ser feito mesmo que haja apenas uma única 
larva no talhão.

Controle Químico
Depois de conhecida a incidência nos talhões, o controle químico é feito 
por meio de pulverizações e devem ser aplicados produtos seletivos aos 
inimigos naturais da Larva Minadora.
Antes da aplicação dos defensivos, solicite a orientação de um agrônomo 
para conhecer as doses corretas, a garantia de registro, seletividade aos 
inimigos naturais e uso de equipamentos de proteção.


Produtos Recomendados
PRINCÍPIO ATIVOGRUPO QUÍMICO
AbamectinAvermectina
LufenuronBenzoylureia
ImidaclopridChloronicotinyl
PyridaphenthionOrganofosforado
DiflubenzuronBenzoylureia
TebufenozoideDiacylhydrazida
AcephateOrganofosforado
ChlorpyriphosOrganofosforado
DeltamethrinPiretróide
Óleos Minerais-
(testes realizados pela Gravena Manejo Ecológico)

Fonte: AGROBYTE.COM.BR
URL: http://www.agrobyte.com.br/minadora.htm

No detalhe galeria feita pela praga e no final no lado esquerdo da imagem 
a larva minadora com coloração amarelada, preparando-se para empupar.
Imagem: Allandickson Morais



Imagem: Allandickson Morais

Imagem: Allandickson Morais

Necrose provocada pela praga.
Imagem: Allandickson Morais

Encarquilhamento das folhas apicais (mais novas), provocado pela larva.
Imagem: Allandickson Morais

Propriedade com cerca de 3ha de tangerina pokan. Irrigação por micro-aspersor.
Imagem: Allandickson Morais

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