quinta-feira, 8 de maio de 2008

RESUMO DA II UNIDADE

(II UNIDADE)

NUTRIÇÃO ANIMAL

Proteínas: são compostos por unidades denominadas de aminoácidos. Esses têm grupamento amina (NH2) e água OH. Nas proteínas encontramos cerca de 20 a 22 aminoácidos, e desses tem os aminoácidos essenciais e não essenciais. As proteínas apresentam função plástica quer dizer que a proteína será utilizada prioritariamente pelo ATP.

Aminoácidos essenciais: são aqueles que o organismo não sintetizam. Nos ruminantes essa síntese se dá no rumem. Os ruminantes consomem uréia na sua alimentação, o N esta contido na uréia. Então a partir do N da uréia os microorganismos vão sintetizar proteína microbiana. Uma proteína ruim pode tornar-se numa boa proteína por meio do processo de fermentação ruminal. E vice-versa. O hospedeiro está beneficiado neste processo a partir da digestão dos microorganismos no duodeno. Esses aminoácidos terciários variam de espécie para espécie, ou seja, tem espécie que um aminoácido é considerado essencial e não é considerado essencial para outra espécie.

Para a maioria das espécies os aminoácidos essenciais são numa soma de 10: arginina, istidina, leucina, isoleucina, lisina, metionina (pode ser substituída pela cistina), fenilalanina (pode ser substituída em parte pela tirosina), a treonina, triptofano, e valina.

Aminoácidos não-essenciais: o organismo é capaz de sintetizar. Os principais são: alanina, acido aspartico, fitrolina, cisteína, ácido glutâmico, glicina, prolina, hidroxiprolina, cerina, tirosina e diiodotironina. As proteínas fibrosas são ricas em prolina, hidrociprolina, que por sua vez são insolúveis, ou seja, de baixa qualidade. Elas são encontradas nos tendões, nas paredes das artérias. Então são proteínas de baixa digestibilidade.

A disponibilidade de proteínas nos alimentos está condicionada a relação entre proteína e energia, ou seja, numa dieta é recomendado uma relação ideal de proteína com energia, se assim não for a proteína é perdida por falta de energia. Essa relação é expressa em forma de NDT. Essa exigência varia de acordo com a categoria e o peso vivo do animal.

A disponibilidade de proteínas é comprometida com o aparecimento de reação de bronzeamento ou reação de Maillard, é outra situação comum das proteínas. Essa reação se processa entre os grupamentos amino (NH3 dos aminoácidos) e grupamento aldeído dos açúcares, principalmente redutores, o que chamamos de complexo aminoaçúcar, o que faz a proteína (N) indisponível. A reação de Maillard tem dois aspectos, ela é positiva para a tecnologia de alimentos e negativa para a nutrição animal. Por exemplo: é por conta dessa reação que o pão torrado engorda menos que o pão fresco (tecnologia de alimentos – positiva). No caso dos animais ocorre da seguinte forma: quando se pretende fazer silagem, deve ser feita de forma rápida para que não ocorra reação aeróbica de modo que utilize os nutrientes que estão na silagem, em vez de serem preservados para o consumo animal. A perda de nutrientes é feita de duas maneiras: pela atuação de microorganismos aeróbicos ou pelo aquecimento, é o que acontece quando se enche o silo e enfia o braço para conhecer a temperatura e de fato é mais elevada, isso por conta da atividade microbiana aeróbica que desprende calor da utilização dos nutrientes e o calor vem justamente da utilização desses nutrientes da silagem e se o microorganismo utilizar os nutrientes no lugar dos ruminantes, na verdade os nutrientes estão em desvantagem em termo nutrientes, pois chegam ao seu alcance, já que foi utilizado pelos microorganismos. O que queremos dizer com esse processo é que nele ocorre a reação de Maillard (calor + água = reação de Maillard). Quanto mais intenso o aquecimento e maior a atividade de água maior a possibilidade de ocorrer esta reação, consequentemente indisponibiliza a proteína (N) ao animal. A indisponibilidade desses nutrientes, em função da reação de Maillard, pode ser quantificada através do NIDA (Nitrogênio Insolúvel em Detergente Ácido).

FDA:

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