terça-feira, 9 de novembro de 2010

PRAGAS E DOENÇAS DA CANA-DE-AÇUCAR

PRAGAS DA CANA-DE-AÇÚCAR

Cupins

Os cupins são insetos sociais, de hábitos subterrâneos,pertencentes à Ordem Isoptera. Existem cerca de 2500 espécies e vivem em colônias altamente organizadas, onde o princípio básico é a sobrevivência da colônia e não do indivíduo. A alimentação preferida é a matéria orgânica morta ou em decomposição, mas alimentam-se também de vegetais vivos.
Os principais prejuízos ocasionados pela infestação de cupins são causados aos toletes destinados aos novos plantios. Penetrando pelas extremidades, os cupins destroem o tecido parenquimatoso e as gemas, causando falhas na lavoura. Nas brotações, o ataque ocorre no sistema radicular, provocando debilidade da nova planta. Logo após o corte, e principalmente quando houve queima do talhão, o ataque ocorre na soqueira através da incisão dos tocos e conseqüente destruição das raízes e rizomas.
Nas canas adultas, a penetração ocorre através dos órgãos subterrâneos secos, atingindo até os primeiros internódios. Cana cortada e deixada por algum tempo no campo também é atacada pelos cupins. Havendo escassez de matéria orgânica decomposta, os cupins podem atacar folhas de brotações novas. A destruição dos ninhos e dos restos culturais, através de um profundo preparo do solo, constitui um método de controle.
Na cultura da cana-de-açúcar, os cupins podem causar danos de até 10 toneladas por hectare no ano, o que representa cerca de 60 toneladas por hectare durante o ciclo da cultura.
Já foram identificadas junto à cana-de-açúcar mais de 12 espécies de cupins e há outras em fase de identificação. Dentre as já enumeradas, as mais danosas pertencem às espécies Hetterotermes tenuis, Hetterotermes longiceps, Procornitermes triacifer, Neocapritermes opacus e Neocapritermes parcus. No Nordeste, os cupins mais importantes pertencem aos gêneros Amitermes, Cylindrotermes e Nasutitermes.

H. tenuis
P. triacifer
N. opacus
Nasutitermes sp
Syntermes dirus
C. bequaerti

Controle
No controle dos cupins subterrâneos, recomendam-se, normalmente, aplicações de inseticidas de longo poder residual, impedindo, assim, que esses insetos infestem as touceiras de cana. Na prática, o que parece ocorrer é uma ação de repelencia do produto, associada a uma desestruturação da colônia dos cupins.
A única oportunidade que os produtores possuem para conter os ataques dos cupins subterrâneos é no momento da instalação da lavoura, tanto nas áreas de expansão, como nas de reforma. Isso ocorre através da aplicação de inseticidas de solo no sulco de plantio da cana.Nos últimos 20 anos, mesmo antes da proibição do uso de inseticidas organoclorados, em setembro de 1985, uma série de produtos vem sendo testada no controle dos cupins que atacam a cana-de-açúcar. Inseticidas do grupo dos fosforados, carbomatos, piretróides, além dos clorados, foram avaliados em diversas dosagens, formulações e época de aplicação. Invariavelmente, os únicos produtos que mostravam um efeito protetor durante os 18 meses de cultivo da cana eram os clorados. Determinados inseticidas assinalavam um controle de até 6 meses após o plantio, o que se mostrava insuficiente para evitar redução na produção final da cultura no momento da colheita.
Entretanto, a partir de 1993, foram instalados dois experimentos com o inseticida Regent 800 WG, pertencente ao grupo químico dos fenil-pirazóis, em canaviais naturalmente infestados por cupins dos gêneros Hetterotermes, Procornitermes e Cornitermes. Em todos os ensaios, o Regente 800 WG controlou os cupins até o momento da colheita, mostrando a mesma eficiência dos inseticidas usados como padrão.
Os acréscimos na produção obtidos na colheita para o tratamento com o inseticida Regent 800 WG foram de até 18 toneladas de cana por hectare, semelhantes aos encontrados com o Heptacloro 400 CE e Thiodan 350 CE.

Besouro Migdolus

O Migdolus fryanus é um besouro da família Cerambycidae, que, em sua fase larval, ataca e destrói o sistema radicular de várias culturas, entre elas a cana-de-açúcar. As perdas provocadas por esse inseto podem variar de algumas toneladas de cana por hectare até, na maioria dos casos, a completa destruição da lavoura, resultando na reforma antecipada mesmo de canaviais de primeiro corte.
Além das dificuldades normais de controle de qualquer praga de solo, o desconhecimento de várias fases do ciclo desse coleóptero complica ainda mais o seu combate. Entretanto, os esclarecimentos atuais, fruto dos avanços tecnológicos alcançados nos últimos 5 anos, tem possibilitado, de certa forma, obter resultados satisfatórios de controle dessa praga.
As condições de seca, bem como a redução ou mesmo a eliminação do uso de inseticidas organoclorados (Aldrin, Heptacloro, Thiodan), anotada em muitas usinas e destilarias, resultaram num aumento significativo das áreas atacadas pelo Migdolus fryanus, principalmente nos Estados de São Paulo e Paraná.

Controle
O controle do besouro Migdolus é difícil e trabalhoso. Isso se deve ao fato de, aliado ao desconhecimento do seu ciclo biológico, o que impossibilita antever com exatidão o seu aparecimento em uma determinada área, a larva e mesmo os adultos passarem uma etapa da vida em grandes profundidades no solo (2 a 5 metros), o que proporciona a esse inseto uma substancial proteção às medidas tradicionais de combate.
Apesar do modo de vida pouco peculiar desse inseto, o mesmo apresenta algumas características biológicas favoráveis ao agricultor, as quais devem ser exploradas no sentido de aumentar a eficiência do controle. Entre essas características merecem destaque as seguintes:
 - a baixa capacidade reprodutiva (cerca de 30 ovos por fêmea);
 - a fragilidade das larvas no que se refere a qualquer interferência mecânica no seu habitat;
 - o curto período de sobrevivência dos machos (1 a 4 dias);
 - a ausência de asas funcionais nas fêmeas, o que restringe, sobremaneira, a disseminação.
O controle integrado do besouro Migdolus fryanus consiste no emprego concomitante de três métodos: mecânico, químico e cultural.

Controle Mecânico
O controle mecânico esta vinculado à destruição do canavial atacado e, nesse aspecto, dois pontos importantes devem ser considerados: a época de execução do trabalho e os implementos utilizados.
Estudos da flutuação populacional do Migdolus mostraram que a época do ano, na qual a maior porcentagem de larvas se concentra nos primeiros 20 a 30 cm do solo, coincide com os meses mais frios e secos, ou seja, de março a agosto. Desse modo, do ponto de vista do controle mecânico, a destruição das touceiras de cana, quando efetuada nessa época, mesmo que parcialmente, é muito mais efetiva.
Aliada à época de reforma, o tipo de destruição também tem influência na mortalidade das larvas. Experimentos conduzidos em áreas infestadas revelaram que o uso de diferentes implementos por ocasião da reforma do canavial apresentam efeitos variados no extermínio das larvas de Migdolus. A grade aradora, passada apenas uma vez, atinge níveis de mortalidade ao redor de 40%, enquanto o uso de eliminador de soqueira, modelo Copersucar, pode reduzir a população das larvas em mais de 80%.
Outros trabalhos executados em condições de plantio comercial de cana-de-açúcar confirmaram a eficiência do destruidor de soqueira no controle das larvas do Migdolus.
Os mesmos estudos assinalaram também bons resultados com o arado de aiveca, não só no aspecto relativo à mortandade de larvas, mas também na eficiente destruição dos canais usados pelas larvas na sua movimentação vertical durante o ano. Ainda no tocante ao método de reforma dos canaviais, alerta-se para a inconveniência do emprego do cultivo mínimo nas áreas infestadas com Migdolus.

Controle Químico
O método mais simples e pratico de controle é o químico aplicado no sulco de plantio. Essa forma de aplicação de inseticidas tem revelado resultados promissores no combate a essa praga.
Experimentos mostraram que o emprego de inseticidas organoclorados (Endosulfan 350 CE) apresentou reduções significativas na população e no peso das larvas de Migdolus, quando comparadas a uma testemunha não tratada. A aplicação desses produtos resultou na proteção das touceiras de cana durante o primeiro corte da cultura, com aumentos na produção da ordem de 19 toneladas de cana por hectare. Os números mais expressivos de controle foram alcançados nas soqueiras subseqüentes. Os acréscimos de produtividade registraram valores superiores a duas ou três vezes aos encontrados nas parcelas-testemunhas, como conseqüência do uso de inseticidas.
Estudos com o inseticida Endosulfan 350 CE, mostraram um retorno econômico altamente significativo, tanto em doses isoladas como quando associado ao nematicida Carbofuran 350SC. A produtividade média de três cortes, nas áreas tratadas com Endosulfan 350 CE, na dosagem de 12 litros/ha, foi de 105 t/ha, contra 46 t/ha obtidas nas parcelas testemunhas. O custo desse controle foi de US$ 78,00/ha, para um valor presente líquido de margem de contribuição da ordem de US$ 790,00/ha.
Uma outra forma de controle é a aplicação de inseticidas de longo poder residual no preparo do solo, através de bicos colocados atrás das bacias do arado de aiveca. Esse método, que implica no consumo de 300 a 1000 litros de solução por hectare, apresenta a vantagem de depositar o inseticida a aproximadamente 40 cm de profundidade, formando uma faixa protetora contínua.
Os resultados atuais de pesquisa recomendam o controle químico através do emprego do inseticida Endosulfan 350 CE, aplicado no arado de aiveca na dosagem de 12 litros/ha, mais uma complementação com o inseticida Regent 800 WG, utilizado na dosagem de 250 g/ha, colocado no sulco de plantio, no momento de cobertura da cana.

Controle Cultural
Consiste no uso de armadilhas com feromônio sintético, as quais capturam e matam os machos do besouro Migdolus. Além do efeito de controle dessas armadilhas, deve-se ressaltar também a possibilidade de monitorar um grande número de fazendas, o que proporcionará, em breve, antever ataque de larvas nas raizes.


Macho de Migdolus tentando copular pastilha de feromônio.
 
 
 
 
Fotos (Bento et al., 1995)

Macho de Migdolus na beira de armadilha com feromônio.
Danos causados pelo besouro Migdolus

Broca-da-cana

No Estado de São Paulo, a mais importante praga é a Diatraea saccharalis, cujo adulto é uma mariposa de hábitos noturnos, que realiza a postura na parte dorsal das folhas. Nascidas, as lagartinhas descem pela folha e penetram no colmo, perfurando-o na região nodal. Dentro do colmo cavam galerias, onde permanecem até o estádio adulto.
Adulto da broca da cana
Ovo da broca da cana

Broca da cana
Danos causados pela broca

Os prejuízos decorrentes do ataque são a perda de peso devido ao mau desenvolvimento  das plantas atacadas, morte de algumas plantas, quebra do colmo na região da galeria por agentes mecânicos e redução da quantidade de caldo. Além desses, o principal prejuízo é causado pela ação de agentes patológicos, como o Fusarium moniliforme e Colletotrichum falcatum, que penetram pelo orifício ou são arrastados juntamente com a lagartinha, ocasionando, respectivamente, a podridão-de-fusarium e a podridão-vermelha, responsáveis pela inversão e perda de sacarose no colmo.
Para nossas condições de clima quente, o controle químico não apresenta os efeitos desejados. O mais eficiente é o controle biológico através de inimigos naturais que, criados em laboratórios, são liberados no campo, em glebas previamente levantadas, para determinar a intensidade de infestação.
Os inimigos naturais que melhor se aclimataram na região e desempenham maior eficiência no controle da broca são o microhimenóptero Apanteles flavipes e os dípteros Metagonystilum minense e Paratheresia claripalpis.
Algumas medidas culturais auxiliares podem ser adotadas, com o uso de variedades resistentes, corte da cana o mais rente possível do solo; evitar o plantio de plantas hospedeiras (arroz, milho, sorgo e outras gramíneas) nas proximidades do canavial e queimadas desnecessárias, principalmente o "paliço".

Elasmo

Além da cana-de-açúcar, o Elasmopalpus lignosellus ataca também o milho, arroz, amendoim, trigo, sorgo, feijão, soja, algodão, etc..., durante o desenvolvimento inicial da cultura. O adulto realiza a postura na parte aérea da cana. As larvas recém nascidas alimentam-se inicialmente de folhas, caminham em direção ao solo e, na altura do colo, perfuram o broto, abrindo galerias no seu interior. No orifício de entrada do túnel, as larvas constroem, com fios de seda, terra  e detritos, um abrigo de forma tubular, onde permanecem a maior parte do dia, saindo à noite para atacar outras plantas jovens nas proximidades. A perfuração basal na planta nova provoca a morte da gema apical, seguida de amarelecimento e seca das folhas centrais, surgindo o conhecido coração-morto.




Em muitos casos a planta atacada morre, gerando falhas na lavoura; em outros casos, a planta recupera-se emitindo perfilhos. Os prejuízos são mais intensos na cana planta.
Em glebas infestadas, onde a praga constitui problemas, pode-se indicar o controle químico, por meio de pulverizações dirigidas ao colo das plantinhas e realizadas ao entardecer, com soluções inseticidas à base de Carbaril 125 g/100 litros de água ou Acefato 45 g/100 litros de água ou Deltametrina 1 cm3/100 litros de água.


Gorgulho-rajado ou besouro-da-cana

O Sphenophorus levis, conhecido como gorgulhao-rajado ou besouro-da-cana, é a mais recente praga da cana-de-açúcar. Semelhante ao bicudo do algodão, tem o dobro do tamanho, medindo cerca de 15 mm. Assemelha-se também ao Metamasius hemipterus, praga da parte aérea da cana. Desprovido de manchas nos élitros, o S. levis tem hábitos noturnos, apresenta pouca agilidade e simula-se de morto quando atacado.
A postura dos ovos é realizada ao nível do solo, ou mais abaixo, nos rizomas. As larvas nascidas são brancas, com cabeça e corpo volumosos, ápodas, de hábitos subterrâneos e elevada sensibilidade ao calor e à desidratação. Elas penetram nos rizomas, em busca de alimento e abrigo, construindo galerias irregulares onde permanecem até os primeiros dias do estádio adulto. Bloqueando a parte basal das plantas e rizomas, surge amarelecimento do canavial, morte das plantas e falhas nas soqueiras. A intensidade dos prejuízos esta em função da população da praga.
Até o momento, o controle recomendado é feito durante a reforma do talhão, através de uma aração nas linhas de plantio, procurando revolver os restos culturais e expor as larvas à ação dos raios solares e inimigos naturais. Cerca de 2 a 3 semanas após, complementa-se essa operação com enxada rotativa para triturar e acelerar a seca do material. Duas semanas depois, faz-se o preparo normal do solo.
O uso de iscas envenenadas constitui outro método de controle. As iscas constam de duas metades de um tolete de aproximadamente 30 cm, seccionado longitudinalmente, dispostas lado a lado. As iscas são previamente mergulhadas em solução inseticida por cerca de 12 horas; as faces seccionadas devem estar em contato com o solo e cobertas com capim.

DOENÇAS DA CANA-DE-AÇÚCAR


 
Mosaico

Trata-se de uma doença sistêmica, causada por vírus e que, no passado, acarretou seríssimos prejuízos à agroindústria mundial, inclusive à brasileira, chegando a dizimar certas variedades com extenso cultivo na época. A transmissão da doença ocorre através do plantio de tolete contaminado e pelos pulgões.
O principal sintoma surge nas folhas jovens do cartucho, sob a forma de pequenas estrias cloróticas no limbo foliar, causando uma alternância entre o verde normal da folha e o verde claro das estrias. Dependendo da linhagem do vírus e da variedade atacada, os sintomas visuais são diferentes. Em alguns casos o quadro é invertido, predominando o verde-claro, em conseqüência do grande número e coalescencia das estrias amareladas.
A baixa produtividade das lavouras enfermas é conseqüência do subdesenvolvimento das plantas e baixo perfilhamento das touceiras, sendo que os prejuízos estão em função da resistência varietal, grau de infecção e virulência do agente etiológico.
O controle é realizado pela adoção de variedades resistentes, plantio de mudas sadias e práticas de "roguig".

Escaldadura


Morte das plantas
Estrias brancas nas folhas e brotação lateral dos colmos
 Sintomas internos na região nodal

Doença de ação sistêmica, causada pela bactéria Xantomonas albilineans, é transmitida pelo plantio de mudas doentes ou qualquer instrumento de corte contaminado.
Os sintomas são determinados por duas estrias  clorótica e finas nas folhas e bainhas, podendo também aparecer manchas cloróticas no limbo foliar e brotações laterais de baixo para cima no colmo doente. As folhas tornam-se anormais, duras, subdesenvolvidas e eretas. Pontuações avermelhadas são observadas na região do nó, quando o colmo é seccionado longitudinalmente.
A escaldadura provoca baixa germinação das mudas, morte dos rebentos ou de toda a touceira, desenvolvimento subnormal das plantas doentes, entrenós curtos e baixo rendimento em sacarose. Com  o avanço da doença, advêm a seca e a morte das plantas.
 O controle é feito por meio de variedades resistentes, plantio de mudas sadias, "roguing" e pela desinfecção do podão ou outro instrumento utilizado na colheita e corte dos colmos.


Raquitismo-das-soqueiras

A alta transmissibilidade do agente causal, provavelmente uma bactéria, e a ausência de sintomas típicos que permitem o seu diagnóstico, fazem com que o raquitismo-das-soqueiras seja a doença mais traiçoeira da cana-de-açúcar.
A disseminação do raquitismo no campo ocorre pelo plantio de muda doente e pelo uso de instrumento cortante contaminado, principalmente o podão usado no corte da cana.
Algumas variedades enfermas, quando cortadas longitudinalmente, apresentam pontuações avermelhadas na região da inserção das folhas.
As mudas portadoras do raquitismo exibem germinação lenta e desuniforme, e os maiores prejuízos ocorrem nas soqueiras com baixo perfilhamento, internódios curtos, com subdesenvolvimento geral e desuniforme no talhão.
O controle preconizado baseia-se no tratamento térmico das mudas a 50,5ºC durante duas horas e "descontaminação" dos instrumentos cortantes.


Podridão-abacaxi

Causada pelo fungo Thielaviopsis paradoxa, a podridão-abacaxi é uma doença típica dos toletes, podendo causar prejuízos à cana colhida e deixada no campo. A penetração do patógeno ocorre pela extremidade seccionada ou por ferimentos na casca.
O tolete contaminado inicialmente apresenta uma coloração amarelo-pardacenta, passando à negra. Geralmente há destruição total do tecido parenquimatoso, permanecendo indestrutíveis os tecidos fibrovasculares. Os toletes atacados não germinam, provocando falhas na lavoura, podendo dar prejuízo total.  Durante o ataque pode haver exalação de odor típico, semelhante ao de abacaxi maduro.
A doença ocorre em função do atraso na germinação dos toletes, que pode ser motivado por seca e, principalmente, baixa temperatura.
Plantio em época correta, bom preparo do solo e colocação do tolete à profundidade adequada aceleram a germinação e constituem o melhor controle da doença.
Também é recomendado o tratamento químico dos toletes com Benomil a 35-40 g/100 litros de água do ingrediente ativo ou Thiadimefon 25 g/100 litros de água do ingrediente ativo, em banho de imersão durante 3 minutos.

Fonte: http://www.agrobyte.com.br

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