segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Possíveis jazidas de potássio na Bacia Amazônica podem suprir matéria-prima para fertilizantes no Brasil



Potássio do Brasil estima produzir quatro milhões de toneladas de Cloreto 

de Potássio (KCl)

A Potássio do Brasil anunciou nesta segunda, dia 22, os resultados do Furo PB-AT-11-09,
confirmando a visão da empresa de que a Bacia Amazônica pode conter jazidas de potássio
 de classe mundial. O Projeto está localizado no Estado do Amazonas, próximo às jazidas de
 Fazendinha e Arari, da Petrobrás.
A empresa estima que, com um investimento total da ordem de US$ 3,5 a US$ 4 bilhões,
seria possível produzir anualmente quatro milhões de toneladas de Cloreto de Potássio (KCl).
 Segundo Diniz, o Brasil é altamente dependente da importação de potássio para suprir as
suas necessidades domésticas de fertilizantes.
– O desenvolvimento de operações nesta região poderia mudar o status do Brasil, de
importador de potássio, para exportador do produto. O fornecimento de potássio para os
 agricultores brasileiros por meio deste projeto será alcançado, em parte, através de acordos
 comerciais já firmados entre a Empresa e duas das maiores cooperativas agrícolas brasileiras,
a CCAB e a Coonagro – afirmou.
Dando sequência aos resultados anunciados no ano passado, referentes ao furo
PB-AT-10-02, que intersectou silvinita (minério de potássio) com 1,86 metros de espessura, a
 uma profundidade de 841.78 metros, apresentando um teor médio de 32.59% KCl, o furo
PB-AT-11-09 interceptou 1.82 metros de silvinita a uma profundidade de 843.08 m, com teor
 de 39.94% KCl.
O Furo PB-AT-11-09 está localizado a aproximadamente 1,8 quilômetro a sudoeste do furo
PB-AT-10-02. Ambos os furos estão localizados no município de Autazes, Amazonas.
– Os trabalhos concluídos até agora sugerem um grande potencial para a descoberta de múltiplas
 jazidas de potássio na região – confirma o diretor executivo da Potássio do Brasil, Hélio Diniz.
O Gerente de Projeto do Potássio Brasil, André Costa, explicou que, em meio a essas grandes
bacias sedimentares, a mineralização de potássio ocorre em sub-bacias com dimensões
significativas, onde é alcançado a máxima salinidade que resulta na formação da silvinita.
– Claramente, entendemos que as condições alcançadas são similares às encontradas nas bacias
 de Saskatchewan e Ural, onde várias sub-bacias desenvolvem-se simultaneamente em posições estratigráficas especificas.  Estamos atualmente no processo de quantificar os recursos minerais
de algumas dessas áreas promissoras que foram definidas com base nos estudos e interpretações
 dos dados geológicos e geofísicos de furos exploratórios para petróleo na Bacia. Estamos
confiantes de que outras sub-bacias com mineralização de silvinita serão identificadas nos seus 400
 quilômetros de extensão – frisou André.
A Potássio do Brasil continuará a sondagem até que os recursos minerais de potássio sejam
quantificados e possibilitem o avanço dos estudos técnicos e econômicos para definir a viabilidade
 do projeto e a consequente instalação de unidade de produção, caso os resultados desses estudos
sejam positivos.
FONTE: AGÊNCIA SAFRAS

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