COMO CRIAR FAISÃO | | | |
Escrito por Alexander Kohler | |||||
Qua, 03 de Setembro de 2008 13:36 | |||||
Entre as raças fáceis de lidar, a coleira é a mais indicada para propriedades pequenas. É rústica, resistente e traz bons rendimentos ao avicultor, que pode contar com posturas que chegam a 100 ovos por ano. Os faisões se alimentam à base da mesma ração que é dada às galinhas ou às codornas, quando se quer uma dose mais alta de proteína. As refeições são distribuídas três vezes ao dia e podem ser complementadas com frutas e verduras, exceto alface, que provoca diarréia. As aves não precisam de cuidados especiais para evitar doenças, a não ser duas aplicações anuais de vermífugos; uma é recomendada em julho, no período que antecede a postura, e a outra em fevereiro, antes da troca de penas.
Apesar da beleza visual, os faisões também têm um lado agressivo e apresentam estresse na rotina dos criatórios. Os primeiros meses são os mais complicados, período em que as aves passam por uma fase de canibalismo e precisam de mais espaços para se acomodar. Quando atingem a idade adulta, a domesticação fica mais fácil, mas ainda sob intensa dedicação do produtor. Recomenda-se a separação de um macho por viveiro, assim que for possível identificar os sexos, por volta dos três meses. Esse procedimento deve ser realizado especialmente em julho, pouco antes de iniciar o período de reprodução, para evitar brigas entre os faisões na disputa pelas fêmeas. INSTALAÇÔES O ideal é que o viveiro seja bastante arejado, mas protegido de correntes de vento. Devem ser utilizados 2m2 para as aves de cauda curta e 4m2 para as aves de cauda longa. Vale lembra que cada viveiro deve ter aproximadamente 1 macho para 5 fêmeas. Todo o viveiro deve ser circundado com telas plásticas para evitar a fuga dos animais e para que eles não se machuquem. O piso deve ser de areia para que os ovos não sejam quebrados durante a postura, haja visto que não é raro a faisoa botar ovos quando está sobre o poleiro. Cerca de 2/3 do viveiro deve ser descoberto, para que as aves estejam livres para tomar banhos de sol; a cobertura pode ser feita de telhas de barro ou de amianto. Os comedouros e bebedouros podem ser automáticos ou não, lembrando que a presença desses artigos automáticos não necessariamente encarece muito a construção e facilita a limpeza e higienização do local, que deve estar sempre muito limpo. Os comedouros e bebedouros devem ficar na parte coberta do viveireiro. Os ovos devem ser recolhidos o mais rapidamente possível, para que não ocorram perdas, já que muitas vezes a própria faisoa ou seus companheiros podem beliscá-los e comê-los. Eles podem ser guardados por no máximo 8 dias. A faisoa não choca os ovos em cativeiro, mas esse problema pode ser resolvido colocando os ovos da faisoa para que galinhas os choquem (elas tem boa aceitação em relação aos ovos da faisoa). Podem ser colocados de 4 a 10 ovos por galinha. Quem tiver incubadora artificial para ovos de faisoa, tbém funciona. Os ovos devem ser retirados da incubadora artificial e transferidos para o nascedouro 3 dias antes da eclosão, ou seja, no 21º dia. Existem incubadoras para 50 ovos, sem viragem automática e há também as incubadoras mais sofisticadas como as para 50000 ovos, com controle automático de temperatura e umidade, viragem automática e alarme para qualquer irregularidade. Seu calor pode ser gerado por eletricidade, gás ou querosene. Vale lembrar que, em lugares onde há muita falta de energia, a incubadora a gás é melhor, pois se faltar energia, não dá tempo dos ovos esfriarem. FONTE: http://www.apostilasgratuitas.info/apostilas/criacao-de-aves/110-faisao |
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